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Quando Sporting e Porto se defrontaram à sétima jornada iam empatados em quinto lugar a um ponto de um quarteto composto por Benfica, Boavista, Belenenses e Braga.
Era uma noite fria e de nevoeiro no Estádio das Antas, mas tal facto não impediu o Sporting de entrar a todo o gás e de cedo chegar aos 0x2 com golos de Chico e Manuel Fernandes. Contudo, o FC Porto reagiu e aos 18 minutos reduziu para 1x2. Até ao intervalo, o ritmo do jogo abrandou e não houve mais alterações no resultado.
Na segunda parte, o nevoeiro adensou-se e a visibilidade era já bastante reduzida quando, aos 57 minutos, Gomes cabeceou para a baliza de Damas. O estádio susteve a respiração, Gomes leva as mãos à cabeça, o bandeirinha valida o golo, enquanto muitos jogadores e espectadores juravam que a bola tinha passado ao lado do poste e que tinha sido um apanha-bolas a colocá-la lá dentro.
No relvado, os jogadores leoninos, confusos, protestavam com o árbitro Alder Dante que distribuía cartões amarelos pela equipa verde e branca. Vítor Damas ralhava com um apanha-bolas que estava escondido atrás do bandeirinha...
Não havia nada a fazer, o juiz apontou para o centro do campo, o golo estava validado e foi atribuído a Fernando Gomes. Os sportinguistas não baixaram os braços e não perderam a cabeça. Baltasar, que tinha entrado para o lugar de Manuel Fernandes, fez o 2x3 aos 74 minutos. O resultado não sofreu mais alterações.
O Sporting venceu na noite do golo mais misterioso da história do clássico, mas teria que esperar 21 anos para voltar a sair da casa do dragão com uma vitória a contar para o campeonato.