Aquilo que nós tentamos fazer é perceber o porquê de nós às vezes termos insucesso e nos adaptarmos a isso. Na verdade, é que quando fomos a Braga, tivemos muita capacidade de levar a bola para os últimos metros, com muitas situações de finalização, mas acabamos sempre por ser penalizados num jogo muito bem conseguido. Hoje aqui o objetivo era primeiro limitar aquela que é a maior arma do Braga, a capacidade que tem de transitar ofensivamente, tentar reduzir ao máximo o número de situações que isso possa acontecer e acho que fomos bastante eficazes nisso. Sabíamos que estávamos a disputar um jogo contra uma equipa que vinha sendo a melhor na fase regular, que tem as suas armas e a sua qualidade, entendemos que nós nesta competição a eliminar, o que nos compete aqui é a responsabilidade que este símbolo que trazemos ao peito e revalidar o título do ano passado

     Parabéns ao Benfica, marcou mais golos, foi mais eficaz no ponto de vista defensivo e nós falhamos também nesse aspeto. Dizer que foi um jogo grande, um jogo de domínios repartidos, onde nós entramos um pouco distantes daquilo que queríamos. Os golos sofridos acabam também por ser uma consequência desses minutos iniciais, onde não estivemos com uma percentagem certa no que era importante. Depois do 2-0, tivemos uma reação absolutamente notável, onde temos mais bola, mais situações de finalização, conseguimos empurrar o Benfica para os últimos seis metros. O jogo não é para justificações, mas sim para concretizações, mas justificávamos mais