Rúben Amorim surgiu na zona de entrevistas rápidas satisfeito com o triunfo alcançado pelo Sporting diante do Arouca (2-1). O treinador dos leões salientou a capacidade de superação da equipa.
«Mesmo com 10 jogadores estivemos sempre equilibrados, dominadores do jogo. Sofremos um bocadinho com os cruzamento, que nos estavam a dar alguns problemas, pois o Arouca não conseguia entrar de outra forma. Foi um jogo que se tornou complicado, mas que merecemos vencer.»
O técnico leonino garantiu que esteve sempre satisfeito com a reação da equipa e explicou o que pretendeu com as mexidas ao intervalo: «O Marcus (Edwards) tem muita dificuldade neste tipo de jogos, iria ter que fazer mais metros. O Pote é também um médio, ficámos, assim, com três médios e deixámos o Viktor (Gyokeres) sozinho na frente, que às vezes corre por dois e mantivemos a estrutura defensiva com o Matheus Reis para central do lado esquerdo. Depois do golo metemos o Geny (Catamo), que é mais um extremo, para dar outra largura, porque ele não precisa de muito apoio para criar problemas e isso viu-se durante o jogo. Procurámos isso e ver o que a equipa precisava para ganhar o jogo.»
Sem querer falar sobre o lance da expulsão a Diomande, Amorim voltou a elogiar Gyokeres: «É um jogador robusto que vem de um campeonato difícil, que joga de três em três dias e para além disso é a qualidade como segura a bola, carrega a bola e nos deixa respirar e isso faz uma grande diferença, principalmente a jogar com menos um.»
Satisfeito com o «final perfeito», o treinador do Sporting lembrou que era muito importante vencer antes da paragem para não perder o primeiro lugar.