Renato Neto, o camisola 10 que está de volta a Portugal

Formado no Sporting, o médio dá cartas na Bélgica ao serviço do Gent. Já foi campeão e luta novamente por esse objetivo, tendo também aspirações na Europa. O zerozero esteve à conversa com o brasileiro, que joga esta semana em Braga o primeiro jogo da fase de grupos da Liga Europa.

Esse jogo foi, desde logo, o grande motivo do contacto. Quis o destino que o médio voltasse a Portugal, quatro anos depois de rumar ao estrangeiro para aí fazer uma carreira com mais sucesso do que a que estava a ter em Portugal. A alegria foi, pois claro, evidente.

«Quando vi que o Braga estava no nosso grupo fiquei muito feliz, por voltar a Portugal, um país que gosto muito, e também por rever um amigo com quem me cruzei, que é o Wilson Eduardo», começou por dizer o médio ao zerozero, a quem lançou uma partida onde não se vê como favorito.

Gent foi aos oitavos da Champions na época passada ©Getty / Stuart Franklin

Wilson Eduardo é claramente o nome que mais lhe é familiar, mas não é o único arsenalista que lhe merece atenção... E a ausência de outro até é referida.

«Mais algum encontro marcado? Não tenho... Conheço o Alan, que é um jogador de qualidade e que me lembro bem dos tempos aí em Portugal. Depois, já não tem o Rafa, não é? É uma grande perda. Vi a final da Taça de Portugal, a equipa é muito forte», lembrou.

Renato Neto 2016/2017

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«Não... Se pudesse, eu pedia para ir lá ver uns amigos, como o William. Mas vai ter que ficar para uma próxima que temos jogo no domingo», disse, entre risos.

Num grande momento

Apesar de não ter feito o último jogo, julho e agosto foram bastante frutíferos para o jogador, que tem atuado mais adiantado no meio-campo, com resultados no capítulo da finalização: quatro golos em nove partidas.

Depois de falar da vontade de recuperar o título - ganho pela primeira vez há dois anos - o médio não rejeitou um regresso a Portugal no futuro. E, mesmo não fechando a porta a qualquer clube, deixou evidente o carinho pelo Sporting.

«O Sporting é o clube onde me formei, criou-me como jogador e atleta. Obviamente que há um grande carinho pelo Sporting e claro que gostaria de um dia voltar. Só que do futuro ninguém pode falar com certezas», terminou.