Por cada 10 regressos felizes e simpáticos a casa, há um Maicon a servir de exceção. No Dragão, o central foi mal recebido, muito mal recebido, tendo em conta os quase sete anos passados na Invicta. Por cada toque, assobios, muitos assobios para um capitão que não deixou saudade, antes rancor.
Logo a seguir, o brasileiro, que chegou à Invicta depois de brilhar no Nacional, saiu do campo, com Rúben Neves a entrar para o seu lugar. A atitude não foi propriamente bem aceite pelos mais de 30000 portistas presentes no Dragão, mas o brasileiro, já fora do coletivo azul e branco, explicou a substituição.
«Quando me magoei, tive uma lesão de três a quatro centímetros. Com 15 dias, tive uma recaída. Com um mês e dois dias, tive a segunda recaída. Disse que não queria jogar porque estava a sentir dores. Mas disseram-me que não, que no jogo me ia sentir melhor», explicou o defesa, já no São Paulo.
O processo continuou nos tribunais, com Maicon a reclamar 925.040 euros a título de créditos laborais (725.040 líquidos e 200 mil ilíquidos), algo que, pelos vistos, não terá agradado aos adeptos azuis e brancos, que responderam com assobios desde o primeiro toque na bola até à última passagem do central pelo relvado do Dragão.
Não foi o único regresso da noite, o protagonizado por Maicon. Do lado turco, também Fernando foi titular. O Polvo, como era conhecido desde os tempos de azul e branco, levou com uma música diferente das bancadas azuis e brancas.
Desde o primeiro toque, o antigo médio defensivo da equipa portista mereceu aplausos, tendo a saída do jogador sido acompanhada com um coro significativo de aplausos.
Dois regressos encarados como do dia para a noite por parte dos adeptos do FC Porto.
1-0 | ||
Moussa Marega 49' |