O jogo de Jonas. Uma lesão afastou-o tempo de mais dos relvados portugueses, que só têm a ganhar com o futebol do brasileiro. Jonas voltou às noites da Liga e provou que é capaz de criar arte com um objetivo concreto: decidir e ser influente.
Nada daquilo que o avançado fez em Guimarães foi aleatório. As movimentações entre linhas encurtaram o futebol encarnado e tornaram-no mais fluido; cada toque de Jonas foi uma lição de bem jogar com resultados práticos: um golo e uma assistência.
Nota ainda para Andreas Samaris. O médio grego teve de ser chamado a jogo aos 17 minutos depois da lesão de Fejsa e cumpriu. Numa altura em que a sua saída ganhava cada vez mais eco, Samaris mostrou o porquê de ter custado 10 milhões de euros ao Benfica. Entrou e não se deu pela ausência de Fejsa. E esse é o melhor elogio ao grego.
Dos quatro, destaque para Hernâni, o mais inconformado da noite. Foi a maior dor de cabeça de André Almeida durante os 90 minutos e o maior agitador do jogo do Vitória de Guimarães. Intenso, forte nos duelos individuais e com ligação à baliza, provocou os maiores calafrios à defesa do Benfica, com algumas ocasiões de golo.
0-2 | ||
Jonas 19' Kostas Mitroglou 42' |