Liga dos Campeões, Mundial de Clubes. O Manchester City Football Club é dono e senhor do mundo. Mais uma conquista inédita do multimilionário clube inglês com Pep Guardiola no comando, claramente o momento mais ansiado pela poderosa administração. Frente ao Fluminense, os citizens não facilitaram e venceram por 4-0.
Rúben Dias e Bernardo Silva, ambos titulares, voltaram ao Olimpo, reforçando o estatuto de glórias do futebol nacional - e também do emblema inglês. Matheus Nunes, que entrou e assistiu, para lá caminha...
40 segundos, golo. Aké rematou de longe, a bola bateu no poste e Julián Álvarez, substituto de Haaland, encostou, com o peito, para o fundo das redes de Fábio. O mais rápido da história da prova, que deu uma liderança tranquila ao campeão europeu.
Ainda assim, só um cabeceamento de Jhon Arias, na sequência de um canto, transformou, efetivamente, a primeira oportunidade em algo concreto. O intervalo surgiu com uma vantagem natural e justíssima.
Fernando Diniz colocou o herói John Kennedy - autor do golo decisivo na final da Libertadores - e apenas na reta final é que o jovem avançado incomodou o guarda-redes contrário. Até então, o Manchester City voltou a assenhorar-se do comando, gerindo os tempos a seu bel-prazer.
Depois de algumas intervenções apertadas de Fábio, o veterano guardião foi incapaz de impedir o 3-0, da autoria de Foden, nascido de um ótimo envolvimento coletivo. O placard ficou fechado por Álvarez, um merecidíssimo bis do argentino, que se sagrou, novamente, campeão do mundo, mas agora de clubes.
Difícil é ser maioritariamente suplente de um verdadeiro fenómeno e, além disso, mostrar serviço quando se é requisitado. O City esteve privado do seu maior goleador, mas teve no argentino a sua principal figura na final. É um craque e pode vir bem a marcar uma era sob o comando de um dos maiores treinadores da história.
Um golo aos 40 segundos levou o jogo para um conforto total do Manchester City. Abatido, o Fluminense foi tentando responder a espaços, mas a diferença de andamentos acabou por ser demasiado evidente.
Arbitragem assertiva de Szymon Marciniak.