A expressão de Erik ten Hag, nos últimos segundos, resume o momento do United: dedo a apontar para o relógio, boca a pedir o fim do jogo, olhar assustado. Os homens de Manchester seguraram os três pontos, passaram pelo pequeno Luton, mas no final havia uma outra certeza: a vitória voltou, a confiança ainda não: 1-0.
É certo que o Luton pouco atormentou Onana. Um ou outro livre para a área dos red devils, uma ou outra bola longa, dois remates relativamente simples na fase final do jogo e pouco mais.
Então, para quê tanto medo? A desconfiança explica isto. O United joga com membro da própria sombra e dispara antes de perguntar quem lá vem. Com isso, o futebol pedido por Ten Hag é instável e descuidado.
Victor Lindelof decidiu a partida aos 59 minutos. Canto de Bruno Fernandes na esquerda, a defesa do Luton a afastar, o United a insistir pela direita e a bola a sobrar para a zona de penálti, bem finalizada pelo sueco ex-Benfica.
Kaminski, guarda-redes dos visitantes, impediu sempre o 2-0 e o Luton foi-se mantendo vivo em Manchester. Não chegou. Apesar da boa vontade, as limitações da equipa com bola são gritantes.
Numa tarde apagada de Bruno Fernandes, Reguilón e Garnacho terão sido os mais inspirados no United. Pouco para voos mais altos, suficiente para ganhar ao Luton.
Lindelof foi lá à frente mostrar como se faz 💥
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) November 11, 2023
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1-0 | ||
Victor Lindelöf 59' |