Colômbia e Uruguai empatam-se em duelo muito «português»

Num jogo com muitas caras bem conhecidas do futebol português, onde três delas até fizeram o gosto ao pé, a Colômbia e o Uruguai empataram-se a duas bolas e somaram mais um jogo sem vencer na qualificação para o Mundial 2026.

Num jogo com muitas caras bem conhecidas do futebol português, dos dois lados, Colômbia e Uruguai encontravam-se em Barranquilla em busca de regressar ao caminho das vitórias na qualificação para o Mundial 2026. A jogar em casa, os colombianos depararam-se com uns uruguaios atrevidos, guiados por um lado direito muito ativo, com Pellistri, Nández e Valverde em destaque, e isso partiu o jogo e deixou-o bem equilibrado.

As melhores ocasiões até iam pertencendo aos forasteiros, comandados por Marcelo Bielsa, mas os colombianos foram letais e chegaram ao golo inaugural à passagem do minuto 35' e logo pelo seu capitão James Rodríguez, ex-FC Porto, numa jogada bem conseguida por Santiago Arias, ex-Sporting, pela direita, que cruzou para o coração da área e viu o colega recebeu e rematar com a bola no ar para o 1-0.

Em certo modo, era um resultado algo injusto para o que o Uruguai tinha feito até então na partida, mas os uruguaios não se deixaram abater e voltaram do intervalo da melhor forma, chegando ao empate logo aos 47', através de um canto, finalizado por Mathías Olivera. Contudo, o jogo continuava num grande ritmo e a Colômbia precisou de apenas quatro minutos para voltar à liderança, com Uribe, outro ex-FC Porto, a finalizar uma jogada iniciada por Luis Díaz da melhor forma.

O jogo reentrou no ritmo anárquico da 1ª parte e, desta vez, o Uruguai parecia mais desorganizado e durante alguns minutos a Colômbia foi aproveitando para fazer grandes e venenosas transições pela dupla James-Luis Díaz, mas pecou na finalização, em grande. O Uruguai, no entanto, soube aguentar e acabou por ganhar uma grande penalidade aos 88', por falta do guarda-redes Camilo Vargas, que foi expulso, por ver o segundo amarelo. Era ouro caído do céu, perante o que os uruguaios tinham feito desde o 2-1, e o ex-Benfica Darwin Núñez, que até tinha estado algo apagado, não perdoou e fez o 2-2 final.