A definição de «vitória à Atlético»

Há jogos que demonstraram, de forma clara, o caráter e a forma de atuar de uma equipa. Ao longo dos anos, o Atlético, de Simeone, tem inúmeros exemplos e esta quarta-feira juntou-se mais um. A equipa espanhola venceu (3-2) o Feyenoord, numa partida de intensidade, bons momentos e de muita capacidade de sofrimento.

O Feyenoord entrou melhor e, num lance e ataque rápido, marcou primeiro. Ueda foi lançado na área e rematou para uma grande defesa de Oblak. Porém, a bola ressaltou do guardião, embateu em Hermoso e acabou por entrar. O Atlético reagiu pouco depois e empatou pelo inevitável Álvaro Morata. O internacional espanhol aproveitou um corte incompleto de Mats Wieffer e, já dentro da área, fez o 1-1.

Só que este Feyenoord estava bastante melhor que o adversário e chegou ao 1-2 aos 34 minutos. David Hancko aproveitou um total desnorte da defesa espanhola, na marcação de um livre, e apareceu completamente sozinho para bater Oblak. Apesar de estar a sentir dificuldades, o Atlético ainda empatou na primeira parte, já bem perto do apito para intervalo. Antoine Griezmann marcou de forma acrobática, para terminar um lance de grande confusão na área dos visitantes.

No início da segunda parte veio o 3-2, novamente por Morata. O ponta de lança respondeu de forma perfeita a um cruzamento na direita. Depois disso, apareceu a capacidade de sofrimento do Atlético e, claro, Oblak. O antigo guardião do Benfica evitou o empate em três momentos. Um deles, o último, negou o golo com uma verdadeira defesa milagre, já dentro dos descontos e já com o guarda-redes do Feyenoord  a «viver» na área adversária, tal era o número de cantos, livres ou lançamentos laterais.

Com esta vitória, o Atlético chega aos 4 pontos no grupo E, mais um que o Feyenoord. Lazio e Celtic somam um e zero pontos, respetivamente, mas ainda vão jogar.