18 anos depois da única vez, eis que o Osasuna regressa a uma final da Taça do Rei. Tinha ganho em casa, perdeu fora, mas conseguiu, no prolongamento, bater o Athletic, com um golo perto do fim. Os bascos tiveram inúmeras hipóteses de marcar, não conseguiram e viram a equipa de Pamplona festejar no fim.
San Mamés encheu, como era esperado, para responder ao 1-0 de Pamplona, mas foi preciso esperar. Tanto que o jogo começou uns largos minutos depois da hora prevista, porque o autocarro do Osasuna ficou meia hora retido nas imediações do estádio.
O Athletic, tal como se esperava, entrou no jogo a mandar. A precisar de marcar, porém, a equipa de Valverde não foi tão intensa como se esperava na primeira parte, contra um Osasuna que pareceu sempre confortável no papel de expectante.
A meio do primeiro tempo, os irmãos Williams começaram a carburar, Nico até foi o primeiro a assustar, mas seria Iñaki a concretizar o golo inaugural, após um canto e desvio de Vesga ao primeiro poste. Um ótimo timing para voltar aos golos, visto que Iñaki atravessava uma anormal seca de praticamente meio ano sem marcar.
Guruzeta chegou a ter uma oportunidade, mas a maioria do desperdício, numa equipa orquestrada por Muniain, voltou a ser dos Williams. Iñaki à direita e Nico à esquerda, ambos puderam dar, nos 180 minutos, o acesso à terceira final dos últimos quatro anos, só que não conseguiram, por desacerto e também por uma boa exibição do guarda-redes Sergio Herrera.
O prolongamento foi bem menos emocionante, mas decisivo. O cansaço apoderou-se da equipa da casa e o medo de um erro foi muito maior do que a vontade de um risco bem sucedido. Foi aí que, tão paciente, o Osasuna conseguiu a brecha que tanto aguardava para traçar o caminho para a final, num golo muito bem conseguido pelo improvável Pablo Ibáñez.
1-1 a.p. | ||
Iñaki Williams 33' | Pablo Ibáñez 116' |