Uma casa difícil de arrombar

A casa da Oliveirense permanece intransponível na Segunda Liga (zero derrotas em 10 jogos). O conjunto de Oliveira de Azeméis empatou (2-2) na receção ao líder destacado do campeonato - Moreirense - que, apesar do empate, segue na frente da tabela, com 50 pontos.

Em relação ao jogo - ainda sem o japonês Kazu Miura nos convocados - este acabou dividido em duas partes distintas: primeiros 45 minutos espetaculares - três golos e alguns lances vistosos - a segunda prenunciou o mesmo desfecho quando Carter disparou uma bomba aos 47', contudo, ambos os conjuntos fecharam-se e o marcador não sofreu alterações.

Kazu (não esse) abriu o livro

Belo primeiro tempo em Oliveira de Azeméis. O conjunto da casa entrou voraz e, logo ao minuto três, Serginho Andrade fez levantar as bancadas, mas acabou por ver o golo anulado por fora de jogo. Na resposta, a equipa orientada por Paulo Alves foi absolutamente venenosa.

André Luís fez o segundo golo do Moreirense @Rogério Ferreira / Kapta+

Não criou muito e, na primeira chance, não facilitou: Frimpong agitou no corredor esquerdo e Alanzinho - dentro de área - recebeu com toda a calma do mundo e finalizou com classe para o primeiro do encontro. Falando em classe, o que dizer do golo do empate da Oliveirense? Jaiminho - sempre muito ativo no corredor direito da Oliveirense - driblou, assistiu Maga que, de primeira, cruzou para um golaço de Kazu. 

O lateral brasileiro pegou, de primeira e com a bola ainda no ar, e não deu hipótese a Kewin Silva. Os homens de Moreira abanaram com o golo do empate - Kazu esteve perto do bis -, mas voltaram a mostrar o porquê de serem líderes destacados da Segunda Liga: André Luís aproveitou um alívio infeliz de Borges para faturar o terceiro da tarde.

Prometia mais

@Rogério Ferreira / Kapta+

Na segunda parte, o ritmo manteve-se inalterável nos primeiros minutos e Anthony Carter, logo a abrir, fez explodir de alegria as bancadas da Oliveirense com uma autêntica bomba de pé esquerdo. Mais um golaço. A partir do golo, o jogo ficou menos partido e ambas as equipas protegeram bem as balizas.

De resto, apesar do ascendente do emblema minhoto, apenas um remate forte de Franco - de fora de área - ficou na retina depois de 45 minutos (bem) menos quentinhos.