O Benfica foi a Lyon para jogar o último encontro de preparação. Depois de uma primeira parte que ficou aquém do esperado, as águias saíram com uma derrota por 2x3, no último teste antes da Supertaça frente ao Braga.
As duas equipas entraram em campo para disputar o jogo. Com um ritmo mais baixo e algumas dificuldades em se impor na partida, as águias começaram a sofrer, depois de Nabil Fékir bater Júlio César, logo aos 18 minutos.
Os encarnados responderam à altura: Grimaldo, quatro minutos depois, assinou um grande golo de bola parada. Num jogo aberto e partido, o Benfica concedia muito espaço à ofensiva do Lyon, que aproveitava para ampliar o marcador. Cornet (26') e depois Lacazette (29'), na sequência de uma grande penalidade bem assinalada a favor da formação francesa.
Em meia hora, quatro golos marcados, três deles do Lyon, que dominava a partida com conforto e tranquilidade. Do outro lado, um Benfica inseguro, com dificuldades defensivas e sem rasgo ofensivo.
Com um Benfica amorfo e com pouca capacidade de resposta à desvantagem, Rui Vitória teve de mexer logo no início do segundo tempo. Carrillo saiu para entrar Cervi, Mitroglou deu o lugar a Jimenéz e André Horta entrou para a saída de Gonçalo Guedes.
A entrada de Cervi fez a diferença: mais dinâmica, mais velocidade e mais profundidade. O argentino mexeu bastante com a equipa encarnada que entrou melhor para a segunda parte, mais organizada e mais compacta, a criar perigo à defesa do Lyon.
Num lance que resultou num choque entre o guardião Gorgelin e André Almeida – que teve de sair depois de ficar a sangrar do nariz – o defesa encarnado conseguiu reduzir o marcador, ao assinar o 3x2.
André Horta também entrou bem para o lugar de Gonçalo Guedes e trouxe outra segurança à equipa que se manteve por cima até aos quinze minutos finais. Uma vaga de substituições das duas equipas tiraram, naturalmente, muito ritmo e dinâmica ao encontro que terminou com uma vitória do Lyon por 3x2.