O Benfica até começou a ganhar, só que permitiu a reviravolta frente ao Galatasaray e não foi capaz, numa segunda parte com várias oportunidades, de evitar a primeira perda de pontos na competição. As águias continuam a liderar, agora em conjunto com o Atlético de Madrid, mas perdem margem frente a um adversário direto.
Há quem diga que não há nada melhor do que entrar num jogo a ganhar. E parecia ser verdade, mas não foi. A equipa turca precisou de 10 minutos para se encontrar e, quando o fez, lançou-se de forma feroz e muito certeira diante de um Benfica sobre o qual Hamzaoglu tinha a lição bem estudada.
Tudo somado e, com Carole muito bem no apoio ao extremo e com a participação ativa de Sneijder (soube fugir várias vezes à marcação de Samaris e Almeida), os desequilíbrios começaram a aparecer na equipa encarnada, que sofreria de grande penalidade.
Respondeu bem o Benfica, só que com a dupla de avançados muito desligada do resto da equipa. À insistência da qualidade de Gaitán faltava acompanhamento dos restantes homens atacantes. E, mesmo numa fase em que a partida parecia equilibrada, os erros continuaram, aparecendo o 2x1 numa falha de ligação entre o central (Jardel) e o lateral (Eliseu).
No reatar da partida, voltou a haver uma sensação errada no primeiro impacto. É que o Benfica regressou adormecido, mas logo acordou, depois de o poste da baliza de Júlio César devolver um remate traiçoeiro. A partir daí, viu-se o melhor Benfica.
Uma ação que baralhou as marcações dos turcos e que proporcionou oportunidades às águias. Só que, aí, surgiu outro pecado encarnado: a finalização. Tentaram Jiménez, Gaitán, Jonas e Jardel, para além de Mitroglou, entretanto lançado. Só que nenhum soube encontrar espaço entre Muslera e os postes.