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    Dublin

    Texto por João Pedro Silveira
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    Dublin apresenta-se aos visitantes como uma cidade vibrante e profundamente acolhedora. A alma irlandesa parece flutuar na cidade e pode sentir-se através da música que emana de todo o lado, ou nos copos repletos de cerveja negra ou uísque de malte que brindam nos pubs...

    História e tradição
     
    A capital da República da Irlanda é uma cidade de afectos, que convida à visita sem pressas, muito dentro do espírito irlandês de partilha e amizade que facilmente contagia os visitantes.
     
    Catedral de Christ Church, um dos ex-libris da cidade.
    Dos trevos de quatro folhas aos cavaleiros sem cabeça, a Irlanda brinda quem a visita com uma cultura apaixonante, que produziu algumas das obras mais marcantes da cultura universal. 
     
    Foi Dublin que viu nascer James Joyce e Oscar Wilde, e foi também em Dublin que nasceram Bram Stoker e Jonathan Swift, os pais respectivamente de Drácula e de Gulliver. 
     
    Caminhar por Dublin é lembrar os clássicos de Joyce, Beckett ou Shaw, ou cruzar-se com a poesia de Yeats e Wilde; mas pode muito bem ser cruzar-se literalmente na rua com Bono Vox ou qualquer um dos outros três U2, que são talvez os filhos mais famosos da cidade nos dias que correm. 
     

    E também não se admire se vir Collin Farrel sentado numa mesa ao seu lado a beber uma pint de Guinness enquanto assiste a um jogo da liga inglesa. É que estas coisas acontecem mesmo em Dublin!

    Em redor do Liffey

    Dublin é uma cidade pequena - em comparação com outras capitais europeias -, compacta, que convida ao passeio a pé. A cidade estende-se ao redor das margens do Liffey, e é ao seu redor que se erguem os principais monumentos e pontos de interesse.
     
    Por toda a cidade (como no resto do país) a sinalização e informação está disponível nas duas línguas oficiais: gaélico irlandês e  inglês.
    Começando pelo Castelo de Dublin, o local onde começou a cidade, pode caminhar pelas ruas que conduzem ao Trinity College, entre elas a Grafton Street, aproveitando assim para se cruzar com a estátua de Molly Malloy, um símbolo da cidade. 
     
    Depois de um passeio, os parques da mais velha Universidade da Irlanda são uma óptima escolha para relaxar, podendo depois continuar o passeio pela Ponte O´Connell e prosseguir pela rua com o mesmo nome. 
     
    Perto encontra-se o edifício da Custom House, com sua característica silhueta, sem o qual o horizonte de Dublin não fica completo. 
     
    Catedrais e cervejas
     
    Caminhar junto ao Liffey em direcção a The Four Courts é um passeio que se aconselha. Depois, é só atravessar novamente o rio para visitar a Catedral da Santíssima Trindade - conhecida pelos locais como Christ Church -, que juntamente com a Catedral de São Patrício, são as duas Catedrais da cidade.
     
    As margens do Liffey tornaram-se nos últimos anos um novo foco de interesse dos dublinenses.
    Curiosamente num país em que a esmagadora maioria da população é católica, ambas as catedrais pertencem à minoritária Igreja da Irlanda - o ramo irlandês da Igreja anglicana – o que faz com que à mais pequena St. Mary's Pro-Cathedral caiba o papel de Pró-Catedral e sede do Arcebispo e Primaz da Irlanda, representante supremo da Igreja Católica Irlandesa. 
     
    Depois do religioso, uma visita ao profano mundo da cerveja, e nada melhor que visitar a Guinness Storehouse para saber mais sobre este ícone irlandês reconhecido em todo o mundo. Descubra a história da fermentação da cerveja, prove uma pint e desfrute da magnífica vista sentado numa das mesas do Gravity Barl, que dispõem um menu de iguarias locais confeccionadas com cerveja e feitas para serem degustadas na companhia de uma pint.
     
    Não tão famoso - nem excessivo - como o seu primo inglês, o pequeno almoço irlandês é merecedor de atenção a quem visita a Irlanda.
    Se gosta de história, e é um apaixonado por revoluções, então uma visita a Dublin não fica completa sem uma conhecer a Kilmainham Gaol, a antiga prisão onde estiveram detidos ou foram executados muitos dos líderes políticos rebeldes que lutaram pela independência irlandesa contra o domínio britânico.
     
    Para o fim do dia, nada melhor que passear por Temple Bar , entre lojas e bares, deixar-se perder no emaranhado medieval deste bairro na margem sul do Liffey, onde os dublinenses se reúnem ao fim da tarde e durante a noite, muito por culpa do ambiente artístico e cultural que o caracteriza.
    Curiosamente num país em que a esmagadora maioria da população é católica, ambas as catedrais pertencem à minoritária Igreja da Irlanda - o ramo irlandês da Igreja anglicana – o que faz com que à mais pequena St. Mary's Pro-Cathedral caiba o papel de Pró-Catedral e sede do Arcebispo e Primaz da Irlanda, representante supremo da Igreja Católica Irlandesa. 
     
    Depois do religioso, uma visita ao profano mundo da cerveja, e nada melhor que visitar a Guinness Storehouse (H) para saber mais sobre este ícone irlandês reconhecido em todo o mundo. Descubra a história da fermentação da cerveja, prove uma pint e desfrute da magnífica vista sentado numa das mesas do Gravity Barl, que dispõem um menu de iguarias locais confeccionadas com cerveja e feitas para serem degustadas na companhia de uma pint.
     
    Se gosta de história, e é um apaixonado por revoluções, então uma visita a Dublin não fica completa sem uma conhecer a Kilmainham Gaol (I) , a antiga prisão onde estiveram detidos ou foram executados muitos dos líderes políticos rebeldes que lutaram pela independência irlandesa contra o domínio britânico.
     
    Para o fim do dia, nada melhor que passear por Temple Bar (K), entre lojas e bares, deixar-se perder no emaranhado medieval deste bairro na margem sul do Liffey, onde os dublinenses se reúnem ao fim da tarde e durante a noite, muito por culpa do ambiente artístico e cultural que o caracteriza.
    Dublin é uma cidade pequena - em comparação com outras capitais europeias -, compacta, que convida ao passeio a pé. A cidade estende-se ao redor das margens do Liffey, e é ao seu redor que se erguem os principais monumentos e pontos de interesse.
     
    Começando pelo Castelo de Dublin (A), o local onde começou a cidade, pode caminhar pelas ruas que conduzem ao Trinity College (B), entre elas a Grafton Street, aproveitando assim para se cruzar com a estátua de Molly Malone, um símbolo da cidade. 
     
    Depois de um passeio, os parques da mais velha Universidade da Irlanda são uma óptima escolha para relaxar, podendo depois continuar o passeio pela Ponte O´Connell (E) e prosseguir pela rua com o mesmo nome (D). 
     
    Perto encontra-se o edifício da Custom House (C), com sua característica silhueta, sem o qual o horizonte de Dublin não fica completo. 
     
    Caminhar junto ao Liffey em direcção a The Four Courts (F) é um passeio que se aconselha. Depois é só atravessar novamente o rio para visitar a Catedral da Santíssima Trindade - conhecida pelos locais como Christ Church (G) -, que juntamente com a Catedral de São Patrício, são as duas Catedrais da cidade.

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