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    Estoril Praia

    Texto por João Pedro Silveira
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    TheThe club was founded on 17 May 1939 as Grupo Desportivo Estoril Praia by, among others, Joaquim Cardim, José Ereia, João Rebelo, Armando Vilar, Ernesto Tomás, and Joaquim Nunes.[2] The club's principal promoter was Fausto Cardoso de Figueiredo, the wealthy owner of the Lisbon-Cascais railway, the English hotels of the city, Paris and the Palace, the bath building, and the Estoril Casino.[2] The team's badge and kit colours were inspired by Estoril's many beaches, considered the best in all of Portugal. The yellow symbolizes the colour of the sun, while the blue symbolizes the colour of the neighbouring Atlantic Ocean.[2Em

    Em véspera da Segunda Guerra Mundial São João do Estoril tornava-se sinónimo de desenvolvimento e riqueza. A freguesia crescera depois da Primeira Guerra Mundial como o centro do que então se convencionava chamar de Riviera Portuguesa. Em 1928 a zona do Estoril, Monte e Cascais era rebatizada de Costa do Sol, pela Sociedade de Propaganda da Costa do Sol que assim tentava atrair para a zona o investimento nacional e estrangeiro.

    Fausto Cardoso de Figueiredo fora o principal promotor do ideia. Já em 1905 fundara a Sociedade Estoril Plage, que uma década mais tarde lançou a primeira pedra do projeto da construção do Casino. Em 1926 inaugurava-se a linha de comboios de Cascais, pertença da empresa de Fausto Cardoso de Figueiredo. Seria ele também um dos principais mentores da fundação do Grupo Desportivo Estoril-Praia, que por influência da sociedade gestora, era também conhecido à época como Estoril-Plage. 

    Seria a 17 de maio de 1939 com o beneplácito de Cardoso que um grupo formado entre outros por Joaquim Cardim, José Ereia, João Rebelo, Ernesto Tomás, Joaquim Nunes e Armando Vilar fundou o novo clube.  Com o apoio da grande empresa, com o sol e a praia como símbolos, o futuro do Estoril-Praia prometia-se esplendoroso, contudo a Segunda Guerra Mundial começaria a 1 de setembro do mesmo ano, lançando nuvens de desconfiança sobre o futuro da novel coletividade. 

    Primeiros passos

    Começou por competir nas competições regionais, passando a participar no Campeonato de Lisboa ao lado dos grandes clubes como SportingBenfica e Belenenses. Participando também na Taça de Portugal, onde chegou à final da Taça em 1943/44, no primeiro grande feito do seu historial. Contudo, essa tarde nas Salésias em Lisboa não seria de boa memória, com os «canarinhos» a serem esmagados pelo Benfica com um pesado 8x0.

    A Europa vivia a Segunda Guerra Mundial, mas em Portugal como país neutral vivia-se em paz. Ricos e poderosos que fugiam ao conflito refugiavam-se em terras lusitanas, especialmente na Costa do Sol, com o Estoril em destaque, sendo nessa época a localidade com mais cabeças coroadas por metro quadrado. 

    Carol II da Roménia, O Conde de Barcelona, pai do futuro Rei Juan Carlos, Miklos Horthy regente da Hungria, Umberto II de Itália, todos se refugiaram no Estoril, onde o próprio Ditador português, António de Oliveira Salazar se refugiava no verão, da canícula lisboeta. 

    Primeiros anos de ouro

    Em 1944/45 qualificou-se pela primeira vez para o Campeonato da Primeira Divisão. A estreia saldar-se-ia por um sexto lugar (empatado com Olhanense) numa época em que conseguiu um histórico 8x1 sobre o FC Porto em casa.  No regresso ao principal campeonato em 1946/47 o «clube da linha» conquistou o quinto lugar. 

    Durante três épocas o Estoril ombreou com os maiores de Portugal, terminados duas vezes em quinto (em 1947 e 1949) e uma vez em quarto (1948) um feito de destaque numa época em que em Portugal havia quatro grandes: BenficaBelenenses, Porto e Sporting

    Em 1947, liderado pelo húngaro Lippo Hertzka que antes treinara clubes como Athletic de Bilbau, Real MadridBelenenses e Benfica, chegou a São João do Estoril com ambição de levar o clube bem alto. Graças ao bom trabalho a equipa acabou a liga com os mesmos 33 pontos de Belenenses e FC Porto, mas muito longe de Benfica e do campeão Sporting na primeira época com os «Cincos Violinos».

    Na segunda época, outro húngaro, Janos Biri, que orientara o Benfica durante oito anos e ganhara oito campeonatos (1) foi chamado para tomar o lugar de Hertzka. O Estoril conseguiu a melhor classificação de sempre até então e acabou em quarto lugar com os mesmos pontos do quinto FC Porto e com menos um que o Belenenses, terminando apenas a quatro de leões e águias, no famoso campeonato que ficou conhecido como o do «Pirolito». A terceira época da trilogia dourada do «clube da Linha» seria 1949 com o Estoril a ficar em quinto atrás dos quatro do costume. 

    Tudo descambou

    Biri fez as malas e rumou para Guimarães e pode dizer-se que o Estoril-Praia não seria mais o mesmo nos anos seguintes, que tão pouco trouxeram de positivo.

    Foi quando os canários viviam o melhor momento da sua história, parecendo ter capacidade para se manter entre os melhores do futebol português, que tudo descambou. Foi na época de 1952/53 que o Estoril foi despromovido da I Divisão do futebol português, ao terminar na 14ª e última posição, atrás do SC Braga.

    Seguir-se-iam 23 anos fora do principal escalão. O Estoril ainda esteve na batalha pela subida nas primeiras quatro épocas que passou na II Divisão, mas acabou por perder gás e foi novamente despromovido para passar algumas épocas nos escalões distritais.

    Foi a época de 1975/76 que marcou o regresso ao topo do futebol português, conquistando um oitavo lugar na Liga Portuguesa com uma equipa onde despontava um jovem Fernando Santos, que mais tarde se evidenciaria como treinador e, ainda mais, como selecionador, onde liderou Portugal à conquista dos seus primeiros títulos.

    Um clube em ioiô

    Como que um brinquedo, atado por um fio ao dedo de uma criança, o Estoril Praia passou alguns anos em constante subida e descida. Depois do regresso ao primeiro escalão o clube lá se manteve durante cinco anos, mas voltou a descer em 1979/80, regressando dois anos depois, só para voltar a descer de divisão em 1984.

    O Estoril voltou a encontrar conforto no segundo escalão, onde permaneceu até 1991, antes de voltar a subir para a a I Divisão onde se manteve durante três épocas, pois voltaria a cair para o segundo escalão (denominado de Liga de Honra) e de seguida para o terceiro escalão, a 2ª Divisão B.

    O regresso ao topo não foi imediato, mas foi em bom estilo com os canarinhos a subir duas divisões em dois anos. Foi campeão da sua série em 2002/03 e subiu à Liga de Honra, que conquistou um ano depois para marcar um regresso à primeira liga, onde registou a maior goleada do ano mas foi, inevitavelmente, despromovido de volta ao segundo escalão.

    A crise e a Traffic

    Na época de 2005/06, em que o Estoril Praia militava no segundo escalão, o clube sofreu uma agravada crise financeira que por pouco não levou ao encerramento do clube e consequente fim da sua equipa profissional de futebol, devido à sua última direção.

    Aparentemente ultrapassadas essas dificuldades, o Estoril fixou-se como uma boa equipa de segundo escalão, mas sem objetivos de promoção. Obteve, em 2007, um 10º posto, destacando-se o facto de ter estado do 3ºlugar. Na época de 2007/08 um 7º lugar, destacando-se por ter estado no 2º lugar e ter vencido o na altura líder Santa-Clara por 5x1. Na época de 2008/09 um 4º posto, destaque para a luta ombro a ombro para o 4º lugar com o Feirense desde a 24ª jornada, luta essa que foi ganha.

    As boas exibições, mas falta de projeto, levou a que a grande parte dos jogadores fossem contratados por outros clubes, o que deixou o clube em maus lençóis. Foi aí que surgiu a Traffic, um grupo de investidores brasileiros que recheou o balneário da Amoreira com reforços desse país.

    Hélder Cristóvão, antigo jogador do Estoril, assumiu o leme da equipa sem ter nenhuma experiência como treinador, o que culminou num despedimento à quinta jornada. O sucessor foi outro polo da experiência, Prof. Neca, que levou a equipa a um 11º lugar na então denominada Liga Vitalis.

    Nova era dourada

    Foi na época de 2011/12 que o sucessor de Neca, Vinícius Eutrópio, foi despedido, logo à quarta jornada. Para o substituir, o clube apostou em Marco Silva, que uns meses antes tinha pendurado as botas no clube e passado a desempenhar as funções de diretor desportivo.

    O sucesso do treinador de 34 anos foi imediato. À 12ª jornada o Estoril já era líder, e manteve o posto até  ao final da temporada, conquistando o título com cinco pontos de vantagem para o segundo classificado Moreirense.

    Sem estrelas, grandes nomes, e com um orçamento francamente baixo, o Estoril apoiado pela Traffic, que queria lucrar e não investir, e em versão Marco Silva, teve um impacto enorme no regresso ao principal escalão. A equipa onde jogava Jefferson, Licá e Luís Leal amealhou bons resultados, especialmente no final da época, e conquistou um impressionante quinto lugar.

    O 5º posto vinha associado ao apuramento para a Liga Europa, mas a campanha continental não foi espetacular. Os canarinhos passaram as duas rondas de qualificação, mas na fase de grupos não venceram qualquer jogo (3 empates, 3 derrotas) e ficaram atrás de Freiburg, Slovan Liberec e o eventual vencedor Sevilla.

    No campeonato, no entanto, as boas exibições mantiveram-se. E se a classificação final da época anterior tinha sido impressionante então o que dizer de 2013/14, em que a marca foi superada e o Estoril voltou a qualificar-se para a Liga Europa, com um 4º lugar. Dessa vez o Estoril venceu um jogo (Panathinaikos) e terminou em terceiro no grupo, mas sem Marco Silva (rumou ao Sporting) a tarefa foi mais difícil e os canarinhos terminaram em 12º lugar.

    Fabiano Soares e Pedro Emanuel a equipa fixou-se no meio da tabela, mas em 2017/18, sob o comando de Ivo Vieira, os estorilistas acabaram mesmo despromovidos ao segundo escalão. 

    Bruno Baltazar e Pedro Duarte aceitaram a tarefa de voltar a colocar o Estoril no primeiro escalão, mas terminaram em 3º e 4º, respetivamente, com a tarefa a cair nas mãos de Bruno Pinheiro, técnico que se estreou nos campeonatos profissionais portugueses com a impressionante campanha de 2020/21 que levou o Estoril ao título de campeão, e de volta ao principal escalão.

    Following that season the club reached for the Primeira Liga in the 1944–45 season where they finished seventh in their very first season in Portugal's top flight division.[9] The next season saw the club play in the 1945–46 Segunda Divisão and the 1945–46 Campeonato de Lisboa.[10] The club remained in the top flight until the 1952–53 Primeira Divisão season where they finished last and were relegated to the Portuguese Second Division.[11] club was founded on 17 May 1939 as Grupo Desportivo Estoril Praia by, among others, Joaquim Cardim, José Ereia, João Rebelo, Armando Vilar, Ernesto Tomás, and Joaquim Nunes.[2] The club's principal promoter was Fausto Cardoso de Figueiredo, the wealthy owner of the Lisbon-Cascais railway, the English hotels of the city, Paris and the Palace, the bath building, and the Estoril Casino.[2] The team's badge and kit colours were inspired by Estoril's many beaches, considered the best in all of Portugal. The yellow symbolizes the colour of the sun, while the blue symbolizes the colour of the neighbouring Atlantic Ocean.[2]
     
    When the club was initially established it began to play in the Campeonato de Lisboa which was a league competition contested by teams from Lisbon. It also began to compete in the Taça de Portugal. Four years after its establishment, the club has reached the Taça de Portugal final in the 1943–44 season in which they lost to S.L. Benfica 8–0 at the Campo das Salésias in Lisbon.[8]
     
    Following that season the club reached for the Primeira Liga in the 1944–45 season where they finished seventh in their very first season in Portugal's top flight division.[9] The next season saw the club play in the 1945–46 Segunda Divisão and the 1945–46 Campeonato de Lisboa.[10] The club remained in the top flight until the 1952–53 Primeira Divisão season where they finished last and were relegated to the Portuguese Second Division.[11]

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