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    Bobby Charlton: O Cavaleiro Britânico

    Texto por João Pedro Silveira
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    Falar de Bobby Charlton é falar do futebol inglês e da sua Selecção. Considerado ainda hoje, o melhor jogador inglês de todos os tempos, Robert "Bobby" Charlton teve desde novo contacto privilegiado com o mundo do futebol, especialmente graças ao seu tio, o lendário Jackie Milburne que fizera carreira no Newcastle United.

    Os bebés de Busby
     
    Numa época em que o futebol era essencialmente físico, o Manchester United teve em Mats Busby o seu visionário. Busby previu a vantagem que poderia ganhar através da criatividade, e vai daí passou a ter essa qualidade como fundamental no recrutamento de jovens. Foi nesse contexto que Bobby Charlton entrou no poderoso clube de Manchester, e no futebol profissional. A política Busby cedo daria os seus frutos, e o United ganhou a supremacia do futebol britânico e ameaçava já a hegemonia latina no velho continente.
     
    A tragédia de Munique
     
    Aconteceu então a tragédia por todos conhecida: O avião que trazia a comitiva do Manchester United de regresso a casa após um jogo disputado em Belgrado sofreu um acidente que vitimou mortalmente sete dos companheiros de equipa de Bobby Charlton.
     
    Estávamos em 1958 e o acidente deu-se no aeroporto de Reim na capital da Baviera: Munique. Bobby Charlton então com 21 anos ficou arrasado emocionalmente e isso custou-lhe o Mundial da Suécia. Passaram quatro anos e novo Mundial, desta vez no Chile.
     
    Charlton era já uma referência nacional. Estreou-se frente à Argentina com um golo e uma vitória que quebrou uma série negativa da Inglaterra de oito anos sem vencer em fases finais de um Mundial. A Selecção, no entanto, foi devolvida à pátria nos quartos de final pelo Brasil de Pelé a caminho de novo Título.
     
    Mundial de 66
     
    O seu momento haveria de chegar! Foi em 1966 e a Inglaterra disputava então a primeira fase final de um Mundial em casa. Não entrou bem: 0-0 e uma exibição descolorida frente ao Uruguai. Melhorou depois: 2-0 ao México, 2-0 à França e a Argentina cai aos seus pés nos quartos de final.
     
    Na meia-final, um jogo épico: dois golos e vitória por 2-1 frente a Portugal de Eusébio. Há quem diga que foi a melhor exibição de Bobby Charlton pela Selecção. Na final, não se superiorizou ao seu adversário directo, um tal de Franz Beckembauer, mas o seu espírito colectivo e o talento do grupo fizeram a diferença e… 4-2 frente à poderosa R.F.A.
     
    A Inglaterra era assim Campeã do Mundo. Bobby Charlton viria nesse ano a sagrar-se Bola de Ouro. Despedir-se-ia da Selecção no Mundial seguinte e após vingança Germânica. Foi em 1970, no México e jogavam-se os quartos de final. Foi a sua 106ª internacionalização numa selecção onde facturou por 49 vezes.
     
    Red Devils
     
    Em Manchester as glórias repetiram-se. Dois anos após o Título Mundial da Inglaterra em 1966, Charlton reencontrou um adversário Lusitano: O Benfica. O resultado foi nova vitória desta vez por 4-1 para o United após prolongamento e a Taça dos Campeões para Manchester. Na sua recheada carreira, Bobby Charlton venceu ainda uma Taça de Inglaterra em 63 e por 3 vezes foi Campeão Inglês 1957, 65 e 67.
     
    Marcou 247 golos em 752 jogos pelo United formando com George Best uma das melhores duplas de ataque jamais vistas em todo o planeta. Deixou o United em 1973 para se tornar Jogador/Treinador no Preston-Northend mas a experiência foi curta e mal sucedida. Em 1994 foi ordenado Cavaleiro, 20 anos depois de lhe ter sido atribuído o título de Sir da Ordem do Império Britânico.
    Em Manchester as glórias repetiram-se. 2 anos após o Título Mundial da Inglaterra em 1966, Charlton reencontrou um adversário Lusitano: O Benfica. O resultado foi nova vitória desta vez por 4-1 para o United após prolongamento e a Taça dos Campeões para Manchester. Na sua recheada carreira, Bobby Charlton venceu ainda uma Taça de Inglaterra em 63 e por 3 vezes foi Campeão Inglês 1957, 65 e 67. Marcou 247 golos em 752 jogos pelo United formando com George Best uma das melhores duplas de ataque jamais vistas em todo o planeta. Deixou o United em 1973 para se tornar Jogador/Treinador no Preston-Northend mas a experiência foi curta e mal sucedida. Em 1994 foi ordenado Cavaleiro, 20 anos depois de lhe ter sido atribuído o título de Sir da Ordem do Império Britânico.CFalar de Bobby Charlton é falar do futebol inglês e da sua Selecção. Considerado ainda hoje, o melhor jogador inglês de todos os tempos, Robert "Bobby" Charlton teve desde novo contacto privilegiado com o mundo do futebol, especialmente graças ao seu tio, o lendário Jackie Milburne que fizera carreira no Newcastle United.
     
    Numa época em que o futebol era essencialmente físico, o Manchester United teve em Mats Busby o seu visionário. Busby previu a vantagem que poderia ganhar através da criatividade, e vai daí passou a ter essa qualidade como fundamental no recrutamento de jovens. Foi nesse contexto que Bobby Charlton entrou no poderoso clube de Manchester, e no futebol profissional. A política Busby cedo daria os seus frutos, e o United ganhou a supremacia do futebol britânico e ameaçava já a hegemonia latina no velho continente. Aconteceu então a tragédia por todos conhecida: O avião que trazia a comitiva do Manchester United de regresso a casa após um jogo disputado em Belgrado sofreu um acidente que vitimou mortalmente 7 dos companheiros de equipa de Bobby Charlton. Estávamos em 1958 e o acidente deu-se no aeroporto de Reim na capital da Baviera: Munique. Bobby Charlton então com 21 anos ficou arrasado emocionalmente e isso custou-lhe o Mundial da Suécia. Passaram 4 anos e novo Mundial, desta vez no Chile. Charlton era já uma referência nacional. Estreou-se frente à Argentina com um golo e uma vitória que quebrou uma série negativa da Inglaterra de 8 anos sem vencer em fases finais de um Mundial. A Selecção, no entanto, foi devolvida à pátria nos quartos de final pelo Brasil de Pelé a caminho de novo Título.
     
    O seu momento haveria de chegar! Foi em 1966 e a Inglaterra disputava então a primeira fase final de um Mundial em casa. Não entrou bem: 0-0 e uma exibição descolorida frente ao Uruguai. Melhorou depois: 2-0 ao México, 2-0 à França e a Argentina cai aos seus pés nos quartos de final. Na meia-final, um jogo épico: 2 golos e vitória por 2-1 frente a Portugal de Eusébio. Há quem diga que foi a melhor exibição de Bobby Charlton pela Selecção. Na final, não se superiorizou ao seu adversário directo, um tal de Franz Beckembauer, mas o seu espírito colectivo e o talento do grupo fizeram a diferença e… 4-2 frente à poderosa R.F.A. A Inglaterra era assim Campeã do Mundo. Bobby Charlton viria nesse ano a sagrar-se Bola de Ouro. Despedir-se-ia da Selecção no Mundial seguinte e após vingança Germânica. Foi em 1970, no México e jogavam-se os quartos de final. Foi a sua 106ª internacionalização numa selecção onde facturou por 49 vezes.
     
     
    Manchester United
     
    Em Manchester as glórias repetiram-se. 2 anos após o Título Mundial da Inglaterra em 1966, Charlton reencontrou um adversário Lusitano: O Benfica. O resultado foi nova vitória desta vez por 4-1 para o United após prolongamento e a Taça dos Campeões para Manchester. Na sua recheada carreira, Bobby Charlton venceu ainda uma Taça de Inglaterra em 63 e por 3 vezes foi Campeão Inglês 1957, 65 e 67. Marcou 247 golos em 752 jogos pelo United formando com George Best uma das melhores duplas de ataque jamais vistas em todo o planeta. Deixou o United em 1973 para se tornar Jogador/Treinador no Preston-Northend mas a experiência foi curta e mal sucedida. Em 1994 foi ordenado Cavaleiro, 20 anos depois de lhe ter sido atribuído o título de Sir da Ordem do Império Britânico.
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    Comentários

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    motivo:
    Tragedia de Munique
    2012-10-11 19h10m por KING_98_LFC
    RIP, ja agora aproveito pra dar os parabens a este senhor Bobby Charlton
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