- Quatro foi o número de pins espetados pelo Borussia na lapela do embaraço benfiquista. Especula-se que quatro terá também sido o número de reuniões pedidas ao conselho de arbitragem da UEFA após o desafio.
- Quatro foi o número de carnes reforçadas na cidade Invicta, como consequência das recentes notícias que dão conta da devolução de Walter ao FC Porto por parte do Goiás. A saber: maminha, picanha, costela e alcatra.
- Quatro foi o número de linguiças enfiadas pelo Dragão na feijoada do Arouca. Os dragões aparecem de apetite reforçado nesta fase da época e nem sequer tiveram que aguardar por reforços de peso à última hora.
- Quatro foi o número de restaurantes chineses inaugurados na Feira após a vitória da agremiação local em Setúbal. Yu Dabao foi visto no aeroporto na manhã seguinte a embarcar para Bora Bora. Boas férias, Yu. Aproveita!
- Quatro foi o número de empates colecionados pelo Braga nos últimos seis jogos. Quatro é igualmente a quantidade de CVs enviados por Jorge Simão a clubes do Championship. “Hello ladies and gentlemen. My name is Mister Simão and I will tell you a joke about two guys picking up a lady in a pub…”
- Quatro foi o número de lugares anuais reservados por Pinto da Costa para acomodar a chegada de Walter às bancadas do Dragão. Dois para cada nádega.
- Quatro foi o número de socas de madeira arremessadas por Bas Dost à testa do tondelense Cláudio Ramos. O poker holandês foi o terceiro realizado por artistas leoninos na última década: há sete anos, o ídolo Levezinho (2010) sucedera a Carlos “Kinder” Bueno (2007), curiosamente mais recordado pelo seu cremoso recheio de leite e avelãs do que pelas qualidades como calciatore. E pelas duas barrinhas crocantes de wafer. Magníficas.
- Quatro é o número de letras que compõem o nome do autor do tento do CD Tondela : Jhon. Infelizmente, encontram-se na ordem errada. Telegrama para a Colômbia, com a ajuda da Ana Malhoa: “sabes que começou no J, a seguir vem o O, Heliardo é com H, o N depois do H faz o J-O-H-N.”
- Quatro letrinhas chegam também para escrever I-U-R-I. Na ressaca da pesada rosca conseguida à pala do néctar do seu futebol, o faialense Iuri Medeiros relembrou um País que tem tudo para ser o próximo Abdel Sattar Sabry, mercê da combinação entre um faraónico pé esquerdo e uma esfíngica abordagem ao jogo.
- Quatro foi o número de funcionários com os quais os azuis-e-brancos reforçaram a equipa de catering. Dois para carregarem o reforço extra do buffet, um para segurar nas coxinhas de frango caso Walter tenha as duas mãos ocupadas com pão de queijo, e outro para ajudar o brasileiro com as batatas fritas dada a dificuldade do homem em pegar em alimentos finos. #dedosgordos
- Quatro foi o número de anjos caídos do Céu no momento em que Deus se apercebeu que Marega e Kléber facturaram no mesmo jogo de futebol. Aconteceu no entediante empate a três tentos entre Vitória e Estoril e estima-se que terá também criado um vórtice espácio-temporal junto a Andrómeda que poderá aspirar o Planeta Terra para um buraco negro. Informação infeliz que ainda carece de confirmação por parte das autoridades competentes.
- Quatro foi o número de metros que Salvador Agra voou durante o Nacional vs Paços, carregado pela ciclónica brisa da Choupana. Provavelmente teria tido mais sorte se fosse mais pesado que um saco de plástico furado. À atenção do próprio.
- Quatro foi também o número que fechou a jornada, numa goleada impulsionada pelo impecável bigode de André Almeida e que efectivamente deixou tudo como estava no andar de cima. Bola no mato, que o jogo é do campeonato.
E no mato, já se sabe, um pão dá para quatro.