Uma mera formalidade

Depois da vantagem inicial de dez golos, Portugal deslocou-se até à Bósnia e Herzegovina para empatar (26-26) e, assim, carimbar uma mera formalidade. Os Heróis do Mar vão marcar presença no Mundial realizado no início do próximo ano.

Num ambiente bastante hostil para os lusitanos, Paulo Jorge Pereira optou por utilizar o sistema 7 contra 6 logo nos primeiros minutos. Miguel Martins e Rui Silva estiveram na quadra em simultâneo, um cenário que permitiu aperfeiçoar algumas rotinas e tentar surpreender a defesa adversária, novamente sem argumentos maiores para contrariar a estratégia ofensiva.

Ora, por falar em estratégia ofensiva, a Bósnia e Herzegovina esteve bastante melhor comparativamente ao primeiro duelo entre os dois conjuntos. Conseguiram, durante várias jogadas, encontrar o caminho para a baliza defendida por Manuel Gaspar, um dos melhores no primeiro jogo.

Joaquim Nazaré voltou a ter uma palavra a dizer @FPA

Manuel Gaspar voltou a exibir-se a bom nível com intervenções complicadas, enquanto Joaquim Nazaré e Alexandre Cavalcanti foram os principais impulsionadores ofensivos de Portugal, fruto de três remates certeiros cada.

Lutar até ao último segundo

A Bósnia e Herzegovina encurtou distâncias na segunda parte e até chegou ao empate à passagem dos dez minutos. Paulo Jorge Pereira «foi obrigado» a pedir um desconto de tempo para corrigir pequenos detalhes e chegar à vitória em Tuzla.

A eficácia de ataque acabou por reduzir e deixou o resultado em aberto. João Gomes somou alguns minutos no ataque (tal como tinha acontecido na primeira partida) e demonstrou qualidades para ser opção regular.

Frade está cada vez melhor @FPA

Portugal vai marcar presença pela sétima vez consecutiva numa competição internacional - excetuando os Jogos Olímpicos de Paris. Desta vez, os Heróis do Mar carimbaram a viagem até à Croácia, Dinamarca e Noruega, os países responsáveis pela organização do Mundial 2025 - 14 de janeiro a 2 de fevereiro.