O caso que resultou na detenção de Josué- o médio entretanto já foi libertado, segundo a imprensa polaca- após o jogo entre o Legia Warszawa e o AZ Alkmaar promete fazer ainda correr muita tinta. O clube polaco organizou uma conferência de imprensa na qual o presidente Dariusz Mioduski deu a sua versão dos factos aos jornalistas.
«A atitude da autarquia local foi terrível. Houve uma atitude anti-polaca. O líder político da região disse que não queria polacos na cidade. Os adeptos tiveram de recolher os bilhetes bem longe do estádio. Ontem quis ir com eles, mas fui empurrado. No início fomos informados de que o Josué e o Radovan Pankov estavam em Amsterdão, mas depois descobrimos que estavam em Alkmaar», explicou o dirigente.
De resto, Mioduski acrescentou ainda que não houve agressões do lado polaco. «Os jogadores não atacaram ninguém, a agressão surgiu do lado holandês. Pode ter havido discussões, mas foi isso», sublinhou, vincando ainda que sofreu também agressões: «Estava junto com a equipa e disse à polícia que era presidente do clube e que teria de ser tratado com respeito. Não foi assim, mas não desisti e fui agredido várias vezes. Quando tentei chegar ao Josué e ao Pankov, impediram-me de o fazer.»
O presidente do Legia Warszawa prometeu, por fim, uma reação efetiva. «Já vi algumas situações em que o nosso autocarro foi atacado por adeptos rivais. No entanto, nunca vi a nossa equipa, funcionários ou diretores serem atacados por seguranças e pela polícia. Nós não vamos deixar isto passar», rematou.
"Nie odpuścimy tego tematu."
— Legia Warszawa 🏆 (@LegiaWarszawa) October 6, 2023
Zapis konferencji prasowej prezesa Dariusza Mioduskiego na temat wydarzeń po meczu AZ - Legia.
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