Miguel Veloso está a dias de cumprir o seu 34º aniversário. Numa entrevista ao jornal Record, o internacional português foi convidado a recuperar alguns momentos da sua carreira. Agora no Hellas Verona, o médio luso lembrou os tempos em Alvalade, confidenciando um pouco sobre Paulo Bento, treinador que teve importância na sua carreira, e que, pelos vistos, nem sempre pautava pela famosa tranquilidade:
«Em 2006/07 foi ele que apostou em mim. Antes, eu, o Moutinho, o Nani e o Yannick [Djaló] tínhamos trabalhado com ele nos juniores e ele conhecia-nos bem. Sempre passou muito bem as suas ideias. Era sem dúvida um treinador bastante tranquilo até ao momento em que acontecia alguma coisa que o fazia irritar-se [risos]. Foi sempre uma pessoa importante para mim... Lembro-me que fomos campeões com ele nos juniores e sempre foi uma inspiração como jogador e como homem», disse.
Entre muitas palavras do atleta de Coimbra, o tento que marcou frente à Juventus foi o melhor da sua autoria. O coração é de leão, mas o filho de Veloso explicou que conviveu de perto com os craques do Benfica nos seus tempos de criança, e houve um que o marcou particularmente:
«Via os treinos por o meu pai ter sido jogador, ia com ele para a Luz e acabava por estar com os colegas dele nas brincadeiras. Um jogador que sempre admirei, seja pela qualidade seja pela forma de ser, foi o Rui Costa. Tive uma relação boa com ele e fez uma grande carreira. Pela pessoa que é, o Rui Costa era das pessoas que eu mais admirava nos treinos», proferiu.
«Acho que tanto Itália como Portugal acabaram por encarar este vírus de forma leviana. Inicialmente, não foi visto de uma forma séria. Deixaram andar e acabou por ser um cenário mais grave para ambos os países. Em Itália os valores têm vindo a baixar, mas é uma situação complicada. E até em Portugal houve uma fase em que os casos aumentaram e isso preocupa», finalizou, a respeito da pandemia que se vive, seja em Portugal, como em Itália, país onde vive.