A noite dos tetracampeões
Jonas, das lesões às vénias; Fejsa imperial e Pizzi com a cereja no topo do bolo
Das lesões às vénias na Luz
A época do brasileiro foi tudo menos fácil. Começou com lesões atrás de lesões que o tiraram do palco durante largos meses. Voltou tímido mas termina a época no nível que «apaixonou» os adeptos do Benfica: altíssimo. Esta tarde foi tudo aquilo que já provou ser: sublime, inteligente, perspicaz e matador. O golo, qual chapéu de côco, é uma obra de arte que assenta bem ao seu futebol refinado.O «maestro» coroou-se a si próprio
Que grande temporada a de Pizzi! O «maestro» do meio-campo encarnado fartou-se de marcar e assistir ao longo da época e no jogo da consagração não vacilou. Sempre ele a ditar os ritmos da equipa, sempre ele a procurar o último passe... e depois a prova de que os muitos golos não foram obra do acaso. Apareceu na cara de Douglas e fez, na altura, o segundo golo do Benfica. Médio
28 anos
Ljubomir Fejsa
Um decampeão sabe o que faz
São 10 títulos de campeão consecutivos. E apesar das lesões lhe tirarem muitos minutos por época, quando está é dono de uma presença imperial no meio-campo do Benfica. Esta tarde, duas recuperações do sérvio lançaram dois golos dos encarnados, a exibição pelo seu todo foi imaculada.Avançado
26 anos
Raúl Jiménez
Fez muito com pouco
Um caso de aproveitamento máximo. Raúl Jiménez foi pouco utilizado esta época mas apareceu nos atos finais do tetracampeão com importância decisiva. Depois de ter feito golo da vitória em Vila do Conde, o mexicano repetiu a titularidade na receção ao Vitória de Guimarães e fez por merecer novo voto de confiança. De uma mobilidade impressionante e entrega incansável, ainda soube trabalhar um lance difícil para fazer o segundo golo do Benfica.