João «omnipresente» Afonso

Daquelas exibições que não enganam. Silencioso, mas eficaz, João Afonso esteve em todo o lado. A nível posicional esteve excelente e «abafou» por completo o meio-campo leonino. Uma autêntica «carraça», além de ter ajudado muito na altura do chuveirinho.

O extremo fez parelha com Percy Liza na frente e foi dos mais inconformados. Correu imenso e pressionou alto, motivando a equipa a fazer o mesmo. Saiu totalmente desgastado.

Numa noite de desinspiração geral, Porro foi dos que mais tentou remar contra as marés agitadas da Madeira. Deu largura e procurou a profundidade pelo seu flanco, tendo aparecido várias vezes em zonas de finalização.

Grande jogo a nível defensivo de Matheus Costa. O seu parceiro - Mosquera - esteve à altura e ambos foram imperiais no corte. Mas não só: apanharam várias vezes os jogadores leoninos em posição irregular.

Foi uma exibição bem conseguida de Gonçalo Inácio no capítulo individual. O jovem central leonino foi fazendo bons cortes e tentou criar perigo na área madeirense quando solicitado.

Nunca é fácil lidar com ala direita do Sporting (Porro e Edwards) e Vítor Costa foi mantendo a postura. Não se deslumbrou, não entrou em exageros que pudessem valer cartões e realizou cortes (e alívios) importantíssimos.

Completamente ausente da partida. É verdade que não jogou na sua posição de eleição e foi «obrigado» a ter outro tipo de comportamentos, mas o brasileiro praticamente não apareceu em campo.

O meio-campo do Marítimo ganhou, claramente, o duelo à dupla leonina formada por Mateus Fernandes e Ugarte. O jovem médio pouco apareceu e esteve na origem do penálti que complicou as contas.