Imparável quando está assim

A melhor exibição de um início apagado de época. Marcus finalmente soltou-se e exibiu-se no seu melhor. Visão de jogo no 1-0, momento de génio no segundo golo leonino e várias decisões corretas aliadas à muita magia que é capaz de produzir. Não é surpresa, mas o desafio passa por repetir mais vezes este nível.

Fantástica exibição do nipónico. Com a proteção de Hjulmand, mais liberdade para movimentos ofensivos e aparecer em zona avançadas, como fez no lance em que ofereceu o golo a Paulinho. Acumulou também recuperações e bons momentos de bola nos pés. Grande jogo.

Mesmo sem Gyokeres em campo, Paulinho continua em grande. Solto e alegre no centro do ataque, deu muito trabalho à defesa adversária e chegou ao golo cedo no jogo. Seguiu ativo e, ao seu melhor, a tabelar com qualidade em vários lances, destacando-se também um belo passe para a bola ao ferro de Pote. Parece outro em comparação com a época passada.

Decisivo para a superioridade leonina a meio-campo. Vários duelos ganhos e boa gestão dos tempos de entrada. Com bola, aspeto ainda a melhorar, decidiu bem e de forma rápida. Muito para crescer, mas já garantia de enorme competência.

O regresso ao papel de extremo não correu bem, porém, na segunda parte foi o grande dínamo do crescimento vila-condense. Muita energia pela ala esquerda e várias tentativas de chegada a zonas ofensivas, que não tiveram o melhor seguimento por parte dos companheiros. Talento para continuar a acompanhar.

Saiu ao intervalo depois de uma péssima primeira parte. Intranquilo desde cedo, sofreu muito durante o tempo em que esteve em campo, com destaque para o desnorte no lance do 2-0, onde não teve resposta para o talento de Edwards. 

Viu-se pouco da sua qualidade nesta partida. Raramente teve espaço e conseguiu ter bola para organizar o Rio Ave, função onde, por norma, é peça fulcral. Saiu limitado fisicamente e vem a sofrer nas últimas jornadas neste aspeto.