Grêmio escolheu a autoestrada para ganhar a Libertadores!

Pela terceira vez na sua história, o emblema de Porto Alegre conseguiu conquistar a principal prova de clubes da América do Sul, ao ganhar os dois jogos frente ao Lanús.

O 1x0 conseguido em casa era magro, até tendo em conta a grande tendência deste ano para as reviravoltas nesta competição, mas tudo ficou muito mais fácil na primeira parte.

Sem ter de atacar muito, o Grêmio soube acima de tudo atacar bem e ser eficaz, aproveitando, e de que maneira, a deficiente ação defensiva do Lanús, muito mal em termos posicionais.

Primeiro, Fernandinho em grande velocidade, depois Luan repleto de técnica e drible, e em dois contra-ataques baseados em ações individuais os brasileiros conseguiram dupla grande alegria para os cerca de cinco mil adeptos visitantes na bancada, cientes de que o título, que fugia desde 1995 (quando Mário Jardel apareceu a brilhar), estava perto.

A equipa da casa esperava por um milagre ao estilo do que aconteceu contra o River Plate (nas mesmas circunstâncias, fizeram quatro golos e deram a volta às meias-finais), só que a reação não foi tão forte.

Aliás, Marcelo Grohe só por uma vez teve realmente trabalho na primeira parte e, na segunda, seria já depois dos 70' que alguma emoção voltaria, depois de Sand converter um penálti.

Só que o Grêmio, com Geromel e Bruno Cortez no setor defensivo, não vacilou, mesmo depois da expulsão de Ramiro, e segurou a vitória, que deu o título à equipa de Renato Gaúcho - ele que tinha conquistado a Libertadores em 1983, como jogador do Grémio.