Costuma pisar terrenos mais interiores, mas também já foi utilizado por Diego Simeone no corredor direito da defesa. Luis Enrique aproveitou isso e utilizou o jogador de 26 anos como defesa direito. A resposta foi muito positiva. Marcos Llorente dominou por completo no seu último reduto e surgiu várias vezes no ataque, quer no flanco direito, quer em zonas interiores.
Foi o elemento mais ativo no ataque. O avançado dos citizens criou perigo no lado direito, com vários cruzamentos perigosos, mas também assumiu algumas vezes o remate. Foi um quebra-cabeças para a defesa portuguesa, pela sua velocidade e pelas suas movimentações.
Perante o volume ofensivo da Seleção espanhola, os centrais portugueses tiveram de puxar dos seus galões e da sua experiência. José Fonte somou vários cortes fundamentais, quer de cabeça, quer pelo chão. Ferrán Torres e Álvaro Morata deram-lhe muito trabalho, mas conseguiu lidar com o que lhe foi aparecendo pela frente. Ainda marcou, só que cometeu falta sobre Pau Torres.
Na ausência de Sergio Ramos, Sergio Busquets envergou a braçadeira de capitão de La Roja. Implacável a nível posicional, fez jogar os médios que o acompanharam e mostrou-se sempre como primeira opção na construção de jogo. Boa leitura de jogo, bons cortes, bons passes... nada de novo por parte do médio blaugrana.
Nem sempre tomou as melhores decisões, no entanto a verdade é que acabou por ser o mais inconformado da Seleção das Quinas. O recém-campeão francês deu nas vistas com as suas arrancadas, que colocaram os espanhóis em sentido. Conquistou livre e ofereceu algumas bolas, que não tiveram o melhor seguimento.
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