Uma Arena Grémio completamente cheia, a rebentar pelas costuras, com muito entusiasmo para a primeira final da Libertadores dos tricolores desde 2007. Um entusiasmo que deu em vitória, saída do banco, já perto do final da partida.
Com os bem conhecidos dos portugueses Geromel (como capitão) e Bruno Cortez a titulares do Grêmio, os primeiros minutos foram totalmente controlados pela equipa da casa mas sem consequências práticas.
O Lanús ia reagindo como podia e aos poucos foi-se aproximando da baliza brasileira, tendo mesmo as duas grandes oportundidades de golo da primeira parte, com Marcelo Grohe a salvar o Grêmio nas duas ocasiões.
Primeiro, aos 34 minutos, com um remate de Román Martínez, a que Grohe respondeu bem. Depois, aos 39', com uma monstruosa defesa de Grohe a cabeceamento de Braghieri.
O intervalo chegava e não trouxe nada de melhorias a um jogo que poucas oportunidades flagrantes teve. Aos 57 minutos, Bruno Cortez, num remate de longe, ainda assustou o guardião dos argentinos mas as cartadas decisivas de Renato Portaluppi, técnico do Grêmio, aconteceram aos 72' e 74 minutos: as entradas de Jael e Cícero.
Tudo isto porque depois de uma segunda parte em que só deu Grêmio, eis que surgiu o golo, aos 83'. Bola longa de Edilson, Jael amorteceu para o subtil desvio de Cícero, fazendo o único da partida.
1x0 para o Grémio, vantagem para a segunda mão na Argentina, na próxima quarta-feira e um dado curioso. Cícero, herói da partida na Arena Grêmio, leva apenas 97 minutos esta temporada, pela camisola do emblema de Porto Alegre. O suficiente para entrar na história gremista?
1-0 | ||
Cícero 83' |