Fátima e Operário Lagoa são os representantes da série E na fase de subida. A equipa de Fátima apostou forte no arranque desta temporada, com a contratação de jogadores experientes, para lutar pela subida de divisão, e o primeiro objetivo foi alcançado, graças a 13 vitórias, dois empates e três derrotas. Pese as duas trocas no comando técnico, a última já depois de garantida a passagem à fase de subida, o Fátima conseguiu manter o foco e registar ainda o melhor ataque a nível nacional do Campeonato Portugal Prio – 42 golos. Já o Operário teve de lutar até ao último segundo da 18.ª jornada pelo apuramento. Contudo, um triunfo expressivo na receção ao Carapinheirense (7x1), que suscitou algumas queixas em Leiria, foi suficiente para superar União de Leiria e Sertanense no sprint final. Nota ainda para os 16 golos apontados por Fábio Gomes (Operário).
SC Praiense e Torreense asseguraram os dois primeiros lugares na série F. A formação orientada por Francisco Agatão chega à fase de subida com o estatuto de única equipa a não conhecer o sabor da derrota na primeira fase do CPP. Os açorianos venceram 12 jogos e empataram seis, que não revelam as dificuldades do apuramento. Em segundo lugar, o Torreense lutou até à 18.ª jornada com o Mafra pelo apuramento e um empate no campo do Praiense (0x0) acabou por ser suficiente, fruto do empate caseiro dos mafrenses frente ao Vilafranquense (1x1). A equipa de Rui Narciso revelou-se como uma das defesas menos batidas da competição, com apenas nove golos sofridos ao longo das 18 jornadas.
Sacavenense e Real Sport Clube são os grandes vencedores da série G. Pese o 1.º lugar, o emblema de Sacavém, orientado por Tuck, confirmou a fase de subida apenas na última ronda da fase regular, após um triunfo arrancado a ferros na deslocação ao Atlético (0x1), resultado que deixou o Sintrense às portas do apuramento. 12 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas compõem o registo da defesa menos batida do Campeonato de Portugal Prio – 6 golos consentidos. Na segunda posição, o Real Sport Clube, candidato assumido desde o arranque da temporada, não deixou os créditos por mãos alheias e na 18.ª e última jornada já tinha o passaporte para a fase de subida no bolso. A equipa liderada por Filipe Martins alcançou 12 triunfos, três empates e três derrotas (25 golos marcados e 10 sofridos) e terminou com o melhor marcador da série – Érico Castro (9 golos marcados).
Farense e Louletano destacaram-se da concorrência na série H. Os leões de Faro, orientados pelo experiente Lázaro Oliveira, procuram regressar ao segundo escalão do futebol português e a primeira metade do objetivo foi assegurado com 12 vitórias, três empates e três derrotas e ainda um registo muito interessante de golos sofridos (apenas sete ao longo das 18 jornadas). Já a equipa de Loulé conseguiu a passagem com 11 triunfos, cinco empates e apenas duas derrotas, colocando um ponto final nas aspirações de um dos principais concorrentes (Lusitano VRSA) nas últimas jornadas. Youssouf Sow teve um papel importantíssimo na turma de Ivo Soares, não fosse o extremo o responsável por cerca de metade dos golos da equipa ao longo da primeira fase (15 em 31).