Passaram-se exatamente 72 dias desde o último dérbi lisboeta no futsal português. No último de quatro consecutivos, o Sporting acabou a festejar na casa do Benfica o tricampeonato, com o triunfo por 1-2 no prolongamento. Agora, mais ou menos dois meses e meio depois, há muito para contar e analisar.
Desde logo, pelo meio, houve um mercado que mexeu mais em Alvalade que na Luz. Do Sporting saíram os influentes Guitta e Erick e para os seus lugares entraram Henrique e Taynan, sendo este último um regresso aos leões. Diferenças naturais pelas características dos que saíram, mas também o início de uma nova era pela natural importância de ambos na manobra da equipa de Nuno Dias.
E é para lá que vamos. Depois de entrar a meio da época, Mário Silva teve oportunidade de ter uma pré-temporada com a equipa e isso são desde logo boas notícias para os encarnados, que se têm tentado estabilizar no meio da instabilidade dos últimos anos. Na época passada, a conquista das duas Taças deixaram algum alento à equipa e por isso não existiram mudanças de maior na equipa.
Com todos estes condimentos, espera-se um super dérbi em Sines. Um dérbi onde não se sabe muito bem o que esperar para além de um habitual jogo de nervos muito intenso. A casa vai estar cheia e com um último aperitivo para fechar: vai existir video system, o VAR do futsal. Um VAR que já teve muito que dizer a estas duas equipas em Palma, mas que vem para ajudar...
Bernardo Paçó;
André Sousa (lesão na musculatura abdominal)
Tiago Macedo (nos sub-19);
Lúcio Rocha (nos sub-19);
«Nós analisamos e preparamos os jogos sabendo que podemos adaptar e ajustar alguma coisa no decorrer da partida e nesta supertaça será igual. Tenho a certeza que o Benfica pensa da mesma forma, há sempre pormenores, há sempre adaptações que fazemos, os adversários são todos diferentes.
Obviamente que todos os adversários necessitam de adaptações específicas, ainda para mais este que tem muita qualidade, apresenta várias nuances no jogo é que nós temos de estar preparado para elas e tentar fazer algo diferente, principalmente em coisas que no passado não nos correu tão bem»
«Nós tentamos sempre antecipar alguma coisa que se pode apresentar de novo, tentamos trabalho dentro daquilo que é a nossa identidade, alguma adaptação para criar mais dificuldades ao Sporting. Agora, aquilo que eu espero é uma identidade muito própria, característica do Sporting dos últimos anos e das equipa do Nuno.
Uma defesa individual muito agressiva, muito fortes nas transições, um jogo de pivot com muitos cortes que pode ser perigoso e depois naturalmente temos de estar muito responsáveis, rigorosos, disciplinados e consistentes na defesa da bola parada que eles são muito agressivos perante a baliza»