Chegaram a cantar 'olés' no Etihad, mas Mourinho acabou com a festa de forma épica

O Manchester City esteve à beira de festejar o título da Premier League, mas acabou vergado pelo grande rival United, que operou uma espetacular reviravolta no marcador, num jogo atestado de emoção.

Os olés que falámos no título ouviram no último quarto de hora da primeira parte, numa altura em que a equipa da casa já tinha marcado por Kompany e por Gündogan, em 45 minutos totalmente dominados pelos citizens, que destroçaram o plano dos red devils, assente na contenção defensiva.

Foi só aos 49 minutos que o United rematou pela primeira vez no jogo, numa estatística exemplificativa do que tinha acontecido até então, mas que foi o mote da reação.

Pogba, que foi falado na antevisão por Guardiola e pela recusa do técnico em contar com o médio, quis dar uma demonstração de força e marcou por duas vezes, aos 53 e aos 55, igualando o marcador.

Com o jogo partido e o City a não poder gerir a equipa a pensar no duelo contra o Liverpool, para a Liga dos Campeões, passou a ser o United a estar por cima em termos anímicos e o golo da vitória, mesmo sem um grande caudal ofensivo, acabou por não surpreender.

Smalling desviu um cruzamento de Alexis Sánchez (já tinha assistido uma vez Pogba) e o resultado virou, o que obrigou a uma nova postura do City, a partir atrás do resultado.

Os citizens queixaram-se ainda de um penálti por assinalar (havia motivos para isso) e também de De Gea, que fez grandes defesas que seguraram os três pontos do United. Para além da festa estragada ao grande rival, a equipa de Mourinho deu um grande passo para garantir o segundo lugar.