Carlos Pereira: «Os árbitros estão de tal forma impunes que é permitido tudo»

O presidente do Marítimo mostrou a sua preocupação em relação à arbitragem, em especial depois do jogo frente ao SC Braga, tecendo críticas a Pedro Proença.

Carlos Pereira afirmou, de acordo com o jornal A Bola, que deveria haver um maior cuidado em relação aos árbitros e à forma como estes têm vindo a atuar: «Estou preocupadíssimo com a arbitragem do último jogo, com a impunidade e instabilidade na arbitragem e com a falta de comando e liderança. Os árbitros estão de tal forma impunes que é permitido tudo. Pedro Proença e Vítor Pereira já deveriam ter comunicado ao Ministério Público a promiscuidade que existe nas nomeações e classificações e a difamação que existe sobre elas». Olhando para o último jogo em casa, frente ao SC Braga, o dirigente dos insulares comentou a arbitragem da equipa de Manuel Oliveira: «Foi um erro grosseiro. No final do jogo disse que teria de eleger como homens do jogo, primeiro o arbitro auxiliar que acompanhava o ataque do SC Braga e segundo a equipa de arbitragem que teve um dia desastroso».

Apontando que «a maioria dos clubes tem uma grande preocupação» por ter que deslocar-se três vezes à Madeira, o dirigente acrescentou ainda que «foi a Madeira que criou este elefante, pois não tem condições para ter três clubes na Liga». Carlos Pereira explicou ainda alguns dos motivos na origem do seu descontentamento. «Estou muito dececionado com a Liga. Uma das razões do apoio a Pedro Proença é que este teria um diálogo, em nome dos clubes, com as instâncias da arbitragem da FPF. Existe um desnorte total. É lamentável a indústria do futebol estar na mão da arbitragem. Só pensam no seu salário...», disse.

O Marítimo, com apenas dez jogadores em campo, perdeu por 1x3 com os minhotos, uma derrota que começou a ser desenhada precisamente com a expulsão criticada pelo dirigente.