Um jogo que teve de tanto e de tudo... e que acabou por pender para a equipa que melhor soube gerir as emoções e os momentos do jogo. A UD Oliveirense foi a Pedroso vencer (1x2) um FC Porto que continua sem saber o que é conquistar os três pontos desde novembro.
A equipa de António Folha esteve praticamente sempre com a batuta do jogo, mas a organização defensiva (e saída em contra-ataque) da turma de Raúl Oliveira acabou por ser decisiva numa partida que ficou marcada pela estreia e expulsão de Bernardo Folha... motivando uma autêntica explosão do treinador e pai, António Folha.
Depois de algum atraso na entrada no relvado, o jogo entre as duas equipas acabou por arrancar a todo o gás. Reforçado com as ajudas de Romário Baró e Toni Martínez (Cláudio Ramos repetiu a presença nos B´s), a turma de Folha entrou forte e demorou apenas cinco minutos para fazer o primeiro... precisamente pela dupla da equipa principal. Romário serviu Toni e o espanhol, depois de uma defesa incompleta de Arthur, inaugurou o marcador em Pedroso.
Os últimos 20 minutos da primeira metade trouxeram uma UD Oliveirense com duas linhas de quatro (Filipe Gonçalves foi de central para médio e Ono de trinco para a ala direita) e, tanto anulou os princípios dos dragões... como chegou ao empate, no primeiro lance de perigo da equipa. À meia hora, Pedro Machado aproveitou a falha de marcação e cabeceou sem hipótese para Cláudio Ramos.
Certo é que o golo da UD Oliveirense mexeu com a equipa do FC Porto. O ritmo baixou, o discernimento e as dinâmicas não foram os mesmos e só o intervalo trouxe de novo a equipa que agradou a Folha no início de jogo.
Kenidy surgiu na esquerda e serviu Bortoluzo que, no meio, rematou rasteiro para a cambalhota em Pedroso, deixando Cláudio Ramos pregado ao relvado... minutos antes de um dos momentos do jogo. Bernardo Folha, estreado por António Folha na equipa principal, acabou por ser expulso numa entrada mais dura (fica a dúvida se o vermelho é ou não exagerado), motivando uma reação muito forte do técnico perante a equipa de arbitragem.
Até final, o FC Porto ainda tentou, das mais variadas formas, chegar ao empate, mas Arthur, o guardião quase inquebrável, acabaria por carimbar uma vitória que rumou mesmo a Oliveira de Azeméis, dando um novo fôlego na luta pela manutenção.
1-2 | ||
Toni Martínez 5' | Pedro Machado 31' Pedro Bortoluzo 72' |