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Prova arranca esta sexta-feira

Candidatos, surpresas e curiosidades: tudo o que precisa saber do Mundial 2023

É já esta sexta-feira, 25 de agosto, que arranca mais uma edição, a 19ª, do Mundial FIBA, onde 32 seleções lutarão pelo título de campeão mundial e 31 tentarão impedir a reconquista do título por parte de Espanha.

A edição deste ano, como é habitual, conta com a larga maioria das melhores seleções do Mundo, embora nomes habituais como a Argentina e a Rússia (esta pela invasão à Ucrânia) tenham ficado de fora, e será disputada em três países distintos, todos eles asiáticos: Filipinas, Indonésia e Japão. A prova está dividida em oito grupos, com quatro seleções cada, avançando apenas as duas melhores de cada um para a fase a eliminar, que terá o formato habitual. As duas últimas de cada grupo jogarão a classificação do 17º ao 32º lugar. O mundial decorre entre os dias 24 de agosto e 10 de setembro.

Entre os muitos convocados - veja aqui todos - das 32 seleções envolvidas há muitos craques, muitas surpresas e algumas histórias interessantes, nomeadamente uma série de jogadores a atuar, ou com ligação, à liga portuguesa, provavelmente como nunca se viu na história da prova, o que se deve em grande parte à presença na mesma de Angola e o estreante Cabo Verde, o país demograficamente mais pequeno em prova.

Mas, agora, deixemo-nos de rodeios e olhemos para o que interessa. Afinal, chegou o Mundial 2023.

Espanha é campeã em título @FIBA

Candidatos

Historicamente falando, os candidatos à conquista do Mundial têm vindo a alterar pouco ao longo dos anos. Os Estados Unidos, embora longe de terem as suas maiores estrelas, são eternos favoritos à conquista da prova e, este ano, contam com nomes como Jalen Brunson, Tyrese Haliburton, Anthony Edwards ou Jaren Jackson Jr. para comandar a representação do país. É uma seleção a ter, obviamente, em conta, até porque é, a par da Jugoslávia, quem mais vezes venceu a prova (5), mas já desiludiu no passado e pode voltar a acontecer.

Numa 2ª linha de candidatos, embora a distância possa ser rapidamente encurtada assim que a bola começar a saltar, surgem nomes como a Espanha, campeã em título, depois da conquista de 2019, e europeia, e com uma cultura basquetebolística das melhores do Mundo, mas numa fase de reconstrução e com nomes menos sonantes do que no passado, ou a França, finalista vencida do último EuroBasket e que conta com nomes como Rudy Gobert, candidato a melhor defesa da prova, ou Evan Fournier.

Doncic é candidato a MVP @Getty Images
Nota ainda para a Eslovénia de Luka Doncic, talvez a maior estrela individual nesta edição da prova - fruto das muitas ausências que haverá -, que venceu o Eurobasket em 2017, ou para a também sempre candidata ao pódio Austrália, que conta com toda uma nova geração que vai dando cartas na NBA.

Deste lote temos, no entanto, que retirar, pelo menos para já, embora possa sempre haver surpresas, nomes como a Grécia, fruto da ausência por lesão de Giannis Antetokounmpo, um dos melhores jogadores do Mundo, ou da Sérvia, que chega a este prova sem uma série de nomes de relevo, como Nikola Jokic, duas vezes MVP da NBA, Vasilije Micic ou Nikola Kalinic.

Possíveis surpresas

Além da Sérvia e da Grécia, que podem surpresas, apesar das ausências referidas, há outras seleções a ter debaixo de olho neste Mundial, seja no lote de equipas que se podem intrometer na luta pelos lugares do pódio, seja as que podem facilmente superar (ou ficar abaixo) das expectativas criadas inicialmente.

Neste 2º lote, o principal nome é, muito provavelmente, o Canadá. Longe dos holofotes, os canadianos têm em mãos uma das suas melhores gerações de sempre, com sete jogadores a atuar na NBA, onde se destaca o base Shai Gilgeous-Alexander, um dos melhores jogadores da NBA na época passada, e começaram a subir as expectativas quanto à sua performance, pelo que podem surpreender os habituais candidatos, ou desiludir com a pressão acrescida. Um caso para seguir.

A estes juntam-se ainda seleções como a sempre difícil Itália, que contará com a despedida oficial da lenda Luigi Datome, a Alemanha, de Dennis Schroder e Franz Wagner, e a Finlândia, de Lauri Markkanen - embora estas estejam no grupo da Austrália, pelo que apenas duas das três passarão, havendo ainda o Japão - e ainda o Brasil - única seleção, além dos EUA, a participar em todas as edições do Mundial -, a República Dominicana, que será liderada pelo «reforço» Karl-Anthony Towns, e ainda o estreante Cabo Verde, que não será candidato, mas tem tudo para ser duro de roer.

Curiosidades

Com tantas seleções, culturas, países e jogadores envolvidos num evento desta magnitude, são muitas as histórias a ter debaixo de olho. Já aqui referimos que Cabo Verde - o país mais pequeno em prova e que até treinou no complexo do Real Madrid, a pedido da sua estrela Edy Tavares - é estreante, mas não é o único e é acompanhado  nesse aspeto por Letónia, Geórgia e o Sudão do Sul.

@FIBA
Ora, no caso do Sudão do Sul há ainda a curiosidade de levarem consigo na comitiva o jogador mais novo em prova, o poste Khaman Maluach, com 16 anos, que pode tornar-se o 3º mais novo de sempre a jogar o Mundial. Na outra ponta do recorde, no que aos mais velhos diz respeito, ninguém baterá o recorde do angolano Eduardo Mingas (jogou com 40 anos e 214 dias), mas o brasileiro Marcelo Huertas (40 anos feitos em maio) está perto e há vários nomes que podem entrar para o top dos mais velhos, como Betinho, do Benfica.

A nível estatístico, um recorde que poderemos ver ser batido nesta edição, até porque Luka Doncic é perito nessa questão, é o do primeiro triplo-duplo da história dos Mundiais. Em 2019, Joe Ingles, pela Austrália, e Dennis Schroder, pela Alemanha, ficaram a uma assistência de o conseguir. Outro recorde que será difícil de bater é o de mais pontos num só jogo, que pertence ao sul-coreano Hur Jae, que em 1990 fez 54 pontos frente ao Egito.

O Mundial decorre entre os dias 25 de agosto e 10 de setembro. Em Portugal, nenhuma operadora transmitirá a prova, pelo que a mesma apenas poderá ser vista através do site e app da ESPN ou na plataforma da FIBA Courtside 1891.



Comentários

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motivo:
Campeonato sem os melhores
2023-08-25 11h00m por placebo7
Isto não é um "verdadeiro" Campeonato do Mundo. Os melhores jogadores dos Estados Unidos e de vários outros países não estão presente.

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