Dia D

Dia D para o futuro milionário de Barcelona e Paris SG. À entrada para o 15º mano a mano entre os dois emblemas, surge por cima o conjunto blaugrana, depois nos nervos de aço essenciais para resgatar a vantagem mínima (2-3), em pleno Parque dos Príncipes. À semelhança do dia que inverteu o desenrolar da II Guerra Mundial, a 6 de junho de 1944, a decisão entre o sucesso e o fracasso da época das duas equipas chega esta terça-feira.

Sem derrotas desde o final de janeiro, a turma de Xavi Hernández quer manter bem firme um dos objetivos da temporada - numa prova que foge do palmarés catalão desde 2015 -, mais a mais quando a revalidação do campeonato espanhol é uma total miragem.

Sem os castigados Andreas Christensen e Sergi Roberto a juntar aos fisicamente indisponíveis, Pablo Gavi e Alejandro Baldé, o treinador culé deve manter grande parte das escolhas da partida disputada na capital francesa, sobretudo depois da gestão levada a cabo ante o Cádiz. 

Apto após um período considerável de ausência, Frenkie de Jong deve recuperar um lugar no miolo ao lado de Gundogan, prevendo-se que Pedri renda Sergi Roberto, no mesmo setor do terreno.

Pau Cubarsí deverá manter-se na parelha com Ronald Araújo - Koundé e João Cancelo, pela lógica, permanecem nas faixas -, ao passo que Lewandowski, Lamine Yamal e Raphinha serão as escolhas mais prováveis para ocupar os lugares de Ferrán Torres, João Félix e Vitor Roque no jogo da La Liga.

Em posição inversa ao Barça, está o Paris SG. Disparado a nível interno para a revalidação do estatuto de campeão francês, o conjunto parisiense tem na Liga dos Campeões, a perdição, até ver, inalcançável na sua era abastada.

Sem poder contar com Kimpembe, mas já com Barcola de volta às opções, Luis Enrique volta a defrontar um clube que bem conhece de dentro das quatro linhas ao banco de suplentes. A missão passa por repetir a dose de 2020/21: deixar pelo caminho a turma catalã.

Com praticamente uma semana para recuperar os índices físicos ideais em comparação com o Barça - o Paris SG não entrou em campo este fim de semana -, os campeões gauleses devem surgir com um onze muito próximo, senão igual ao da primeira mão. Kylian Mbappé e Ousmane Dembelé - fez ao gosto ao pé na 1ª mão - são as armas mais letais das fileiras gaulesas.

As duas constelações são imensas, veremos qual delas brilha mais...