Vem aí mais uma edição do dérbi eterno. O Benfica apurou-se, este sábado, para a final da Taça da Liga, ao derrotar o Belenenses por 2-7, e vai defrontar o Sporting, este domingo, com o troféu em jogo. Os encarnados são os campeões em título, mas têm as mesmas quatro conquistas do que os leões, pelo que um novo recordista de títulos na Taça da Liga será coroado.
Num jogo com claro ascendente benfiquista, o Belenenses batalhou o mais que pôde, sobretudo na primeira parte. Os azuis capitalizaram nas transições para colocar as águias em sentido e ao intervalo o resultado de 2-3 deixava tudo em aberto. Na etapa complementar, a equipa de Mário Silva meteu mais uma velocidade na quadra e escapou para uma vitória inequívoca.
Um dos problemas a apontar na exibição encarnada desta noite foi a transição defensiva. A pouca agressividade no momento pós-perda foi posta a nu pelo Belenenses logo nos primeiros segundos, com Edson Moreira a fugir, isolado, para correr meia quadra com a bola e bater Léo Gugiel.
O golo sofrido de forma madrugadora não abalou o Benfica, que rapidamente foi em busca do empate. Carlos Paulo colecionou várias intervenções nos minutos seguintes, mas nada pôde fazer para impedir o golo de Gonçalo Sobral, aos cinco minutos. Os encarnados continuaram a acelerar e colocaram-se depois numa posição vantajosa com dois golos de rajada, da autoria de Jacaré (12') e Silvestre Ferreira (13').
No entanto, a transição defensiva voltou a ser problema e o Belenenses fez a águia pagar caro. Desta feita foi Diogo Furtado, aos 14 minutos, a correr meia quadra com a bola controlada e sem que ninguém lhe saísse ao caminho. O pivot aproveitou a benesse e bateu Gugiel para voltar a colocar a diferença na margem mínima.
O avançar do relógio jogou a favor das águias na segunda parte. O cansaço apoderou-se de uma equipa do Restelo que não foi capaz de conseguir continuar a acompanhar o ritmo do adversário e os golos foram acontecendo.
Aos 23', perante tanta liberdade, Léo Gugiel foi subindo na quadra até optar pelo remate, que só parou no fundo da baliza. Depois de várias oportunidades desperdiçadas, o Benfica voltou a marcar em dose dupla, aos 28' e 29', com Silvestre Ferreira a dar espetáculo. O ala consumou o hat-trick, primeiro com um remate ao ângulo superior da baliza de Carlos Paulo e depois com um toque magistral de calcanhar, de costas para a baliza e à saída do guarda-redes.
Até ao final, destaque para três bolas nos ferros: Rocha, de bicicleta, acertou na trave e Diego Nunes rematou ao poste, com Diogo Furtado a fazer o mesmo pelo meio. Já mais perto do fim, Jacaré tirou proveito do 5x4+GR adversário e atirou para a baliza deserta de forma a fazer o 2-7 final.
Este domingo, Benfica e Sporting discutem o segundo troféu da temporada. Depois de conquistada a Supertaça, as águias têm a hipótese de revalidar o troféu conseguido na época passada.
2-7 | ||
Edson Moreira 1' Diogo Furtado 14' | Gonçalo Sobral 5' Jacaré 12' 37' Silvestre Ferreira 13' 28' 29' Léo Gugiel 23' |