Terminou da forma mais dramática possível, o duelo para o Sevilla. Na receção ao PSV, a equipa espanhola perdeu por 2-3 e disse adeus à próxima fase da Liga dos Campeões. Com o jogo na mão até perto dos 70', a expulsão de Ocampos deitou tudo a perder e os andaluzes não resistiram ao assédio final da equipa orientada por Peter Bosz. No baile sevilhano, foi do PSV a aula de flamenco!
Cientes da importância de somar os três pontos, assistiu-se a uma primeira parte com bons momentos de futebol. A fase inicial trouxe um PSV mais expedito na procura da baliza de Dmitrovic, guardião sérvio que viveu o primeiro momento de sobressalto da partida ao bloquear um cruzamento venenoso de Johan Bakayoko.
Na resposta, Youssef En-Nesyri tremeu no frente a frente com Wálter Benítez ao permitir a defesa do guarda-redes do conjunto neerlandês. O lance serviu de motivação para os sevilhanos que, daí em diante, bloquearam a iniciativa visitante
Por força disso e do crescimento ofensivo, a vantagem andaluza tornou-se inevitável. Sergio Ramos abriu o ativo com uma emenda certeira na resposta ao passe para a boca da baliza de Ivan Rakitic, com Djibril Sow a ampliar, minutos depois, após uma bela transição ofensiva, que terminou anulada por mão na bola do médio suíço no início da jogada.
Antes do intervalo, En-Nesyri viu a barra negar-lhe o 2-0, pertencendo a Lozano o último remate perigoso da etapa, lance em que Dmitrovic se mostrou à altura.
Nos segundos 45', o Sevilla entrou com tudo e elevou a contagem pouco depois. Marcos Acuña viu no timing exato a desmarcação de En-Nesyri e serviu o internacional marroquino, que só teve de empurrar para o 2-0 com um toque precioso, nas barbas de Benítez.
Confortável no resultado e no jogo, o Sevilla manteve o perigo junto da baliza neerlandesa em dia, mas a expulsão infantil de Lucas Ocampos tornou tudo mais complicado. Saibari encurtou distâncias com uma finalização sublime na resposta ao cruzamento de Sergiño Dest e o assédio à baliza de Dmitrovic tornou-se numa constante.
Saibiri ficou por duas vezes às portas da igualdade, mas o empate acabaria mesmo por chegar. Vertesse cabeceou ao segundo poste e, na tentativa de evitar o golo, Nemanja Gudelj introduziu a bola na própria baliza. Com a equipa a atravessar dificuldades, Diego Alonso ainda promoveu várias mudanças, mas a derrocada viria mesmo a confirmar-se: de cabeça, Ricardo Pepi estilhaçou de vez as ambições sevilhanas. Confirmava-se a loucura neerlandesa!
2-3 | ||
Sergio Ramos 24' Youssef En-Nesyri 47' Nemanja Gudelj 81' (p.b.) | Ismael Saibari 68' Ricardo Pepi 90' |