França cumpre serviços mínimos; Golo de Johnston abre caminho ao triunfo irlandês

Sem brilhantismo, mas com eficácia, a França recebeu e bateu a Grécia por 1-0, resultado que permite à turma de Didier Deschamps manter a liderança destacada do grupo B de qualificação para o Euro 2024. No mesmo grupo e à mesma hora, a República Irlanda precisou de afinco para derrubar Gibraltar, que apenas quebrou a resistência no início da segunda parte (3-0).

De tendência decididamente gaulesa, a França dispôs, ainda antes dos 10', da aproximação mais perigosa que apenas não deu em golo, devido a uma mão na bola (à queima-roupa) de Mavropanos, que o juiz da partida não identificou.

Com armas nitidamente mais modestas, mas com uma boa organização defensiva, a Grécia tentou não se remeter somente à sua retaguarda, procurando a qualidade de jogo de Bakasetas e companhia, o que permitiu aos helénicos respirar de forma saudável até ao intervalo. Intervalo esse que conservava o nulo no resultado.

No reatamento, Griezmann sofreu uma entrada à margem das leis na grande área grega e Mateo Lahoz não teve dúvidas em apontar para a marca de castigo máximo, num momento que viria a ser decisivo.

Na hora da verdade, Vlachodimos opôs-se a grande nível à conversão de Mbappé, só que, uma alegada irregularidade de um jogador grego, permitiu nova tentativa ao astro do Paris SG que, desta vez, não cedeu à pressão. 

Sem deslumbrar, a França manteve a competência coletiva, enquanto a Grécia viu o figurino piorar com a expulsão de Mavropanos. O jogo conservou a tendência e a França confirmou mesmo os três pontos, sem nunca ter deixado os helénicos desenhar lances de grande perigo.

Pressão irlandesa quebra rochedo em boa hora

Após uma primeira parte jogada inteiramente no último terço gibraltino em que os jogadores britânicos não foram capazes de ultrapassar a densidade defensiva forasteira, o segundo tempo trouxe o abençoado golo que desbloqueou o encontro.

Fruto de um livre frontal, Smallbone viria a enviar a bola prensada contra a barreira, com o oportunismo de Mikey Jonhston a fazer a diferença para carimbar a vantagem irlandesa e a estreia a marcar pelas cores do seu país.

Até final, o desafio tornou-se mais fácil com o desanimar dos atletas de Gibraltar, fator que Evan Ferguson e Adam Idah aproveitaram para construir o resultado final, com dois golos de cabeça e em tudo semelhantes.