16 anos depois, o Mallorca venceu nos Balaídos. O triunfo significou a ultrapassagem na classificação e, mais do que isso, o desperdício de uma grande oportunidade para o Celta, de Carlos Carvalhal, se intrometer realmente na luta pelos lugares europeus.
A primeira parte foi marcada por maior posse do Celta, mas bem menos ideias. As três melhores oportunidades foram do Mallorca e sempre por Amath Diédhiou. O senegalês fez o golo num desses três momentos, num lance que começou num canto e que teve o Celta permissivo, em várias insistências do adversário. Porém, podia ter sido 45 minutos de sonho, pois os outros lances foram bastante promissores.
No segundo tempo, Carvalhal fez dupla alteração ao intervalo (um dos que entraram foi Gonçalo Paciência, para a vez de Seferovic) e a equipa passou a ser mais objetiva na procura da baliza contrária.
A intenção foi boa, o resultado prático nem tanto. A equipa teve pela frente um Mallorca muito coeso e bem organizado por Javier Aguirre, para além de que falhou a direção da baliza em muitos dos remates que fez.
O melhor momento foi aos 82 minutos, quando o peruano Renato Tapia atirou uma bomba à trave da baliza, no que seria um grande golo. Foi o melhor período dos galegos, que não conseguiram materializar em golos e que tiveram os últimos minutos hipotecados depois de uma entrada muito dura de Hugo Mallo, que lhe valeu o vermelho direto.
Além de praticamente salvo, o Mallorca passou o seu adversário desta noite e terminou com a excelente série invicta do Celta, que vinha de sete jornadas sem perder.
0-1 | ||
Amath Diédhiou 21' |