Sem pena para uns insulares cada vez mais aflitos

O Penafiel dominou praticamente na totalidade o jogo e não deu hipóteses a um Nacional com falta de argumentos ofensivos e coletivos para fazer melhor, acabando por vencer por 3-0 e deixando a turma insular numa posição muito delicada na Liga Portugal SABSEG.

Ambas situadas na segunda metade da tabela classificativa, embora uma bem mais confortável que a outra, Penafiel e Nacional encontravam-se, com a turma madeirense algo pressionada pela proximidade da B SAD e isso notou-se nos primeiros minutos, com a turma madeirense a entrar bastante ativa, especialmente através da transição rápida, e em busca de explorar a velocidade e diagonais dos seus extremos para criar perigo.

Contudo, a equipa da casa conseguiu ajustar relativamente rápido a sua defesa e passou a controlar a posse de bola e as rédeas do jogo, de tal modo que passou a estar a larga maioria do tempo no meio campo adversário.

Roberto brilhou @Manuel Morais / Kapta+

Esperava-se mais de um Nacional aflito na 2ª parte e a turma insular até voltou a entrar bem, dinamizada pela entrada em  jogo de luís Esteves, que foi servindo de maestro no miolo, mas a verdade é que faltou eficácia, até porque Dudu teve uma oportunidade flagrante, aos 53', que podia ter mudado o jogo, mas faltou-lhe assertividade no remate.

O Penafiel aproveitou, voltou a crescer e acabou por beneficiar de um erro escandaloso de Rafael Vieira, que perdeu a bola em zona proibida, para ampliar a vantagem, com Roberto, dentro da área, a servir Feliz Vaz. Este golo deitou praticamente abaixo a moral do Nacional e isso sentiu-se no jogo, com o Penafiel a controlar facilmente o jogo e a posse de bola. Contudo, a partida não acabaria sem que Adílio Santos fizesse o 3-0, num lance em que até estava em fora de jogo, mas, como se sabe, apenas na próxima época o VAR chegará à Liga Portugal SABSEG.

Com esta derrota, o Nacional tem, agora, apenas mais um ponto que a B SAD, que se encontra em lugar de play-off de manutenção na Liga Portugal SABSEG. As contas começam a apertar.