A tarde de sol incentivou à boa casa (houve anúncio de lotação esgotada antes do jogo), para o duelo entre Mafra e Torreense, um dos dérbis de Lisboa. Num encontro (excessivamente) equilibrado, a vitória sorriu, nos instantes finais, à formação do Mafra, com um golo de grande penalidade (1-0).
Os primeiros 45 minutos do encontro foram perfeitos para qualquer adepto que chegou atrasado. Os (apenas) dois remates à baliza mostraram o pouco acerto na hora da finalização e as quatro entradas da equipa médica (juntamente com os três amarelos exibidos) comprovaram o baixo ritmo de jogo, que foi constantemente interrompido.
Ainda assim, no primeiro tempo, notou-se um ligeiro domínio do Mafra. Houve mais bola, mais posse em zonas adiantadas e um remate ao ferro - Pedro Lucas deu seguimento a um cruzamento de Loide Augusto e cabeceou ao ferro das redes de Vágner.
Depois do descanso, os da casa viveram o seu melhor período do jogo, altura em que a superioridade foi mais evidente. Em três minutos, Loide Augusto foi atrevido (sem grande perigo), Pité assustou e Pedro Pacheco andou perto do golo, na sequência de um canto.
Ainda assim, rapidamente o jogo voltou à sua toada original. Nem as substituições promovidas por ambos os técnicos mexeram com o jogo e, apesar da ligeira superioridade mafrense, o perigo andou desaparecido. Isto, até ao minuto 90; no tempo de compensação, o forcing final do Mafra «valeu a pena». Simão Rocha tocou com a mão na bola dentro da área e foi expulso; chamado a cobrar, Gui Ferreira não desperdiçou os três pontos e fez o 1-0.
No tempo que restou, as emoções estiveram à flor da pele, mas o marcador não mexeu. Com este resultado, o Mafra subiu à 12ª posição e distanciou-se dos lugares de descida. Do outro lado, o Torreense continua no oitavo lugar da Segunda Liga.
1-0 | ||
Gui Ferreira 90' (g.p.) |