Estrelinha de candidato

O desafio destacava-se pela presença do icónico Kazu Miura no banco de suplentes da Oliveirense, mas nem isso impediu o Farense de somar a primeira vitória fora de portas, desde que é orientado por José Mota. 1-2 a favor dos algarvios, que garantiram o triunfo, depois de uma primeira parte pálida e uma reação perfeita à igualdade alcançada por Serginho.

Com urgência em chegar aos três pontos face à frenética luta pela subida à I Liga, o Farense foi surpreendido pela postura proativa de uma Oliveirense a querer selar a manutenção o mais rapidamente possível, revelando dificuldades acrescidas para assentar o seu jogo. 

Serginho Andrade trouxe à tona sua capacidade de criação e deixou o golo inaugural à mercê dos cabeceamentos mal aproveitados, por Jaiminho e Roniel. Os sintomas era preocupantes e adensaram ainda mais com as perdidas de Cristian Ponde e Ibrahima Guirassy, porém, tudo mudou num instante.

@Rogério Ferreira / Kapta+

Numa das raras incursões ao ataque, o golo enamorou-se pela presença de Cláudio Falcão que, quase de obrigado, empurrou o Farense para a vantagem. O golo fez, momentaneamente, bem aos forasteiros e Zach Muscat quase ampliou com um golpe de cabeça que só o poste travou. A Oliveirense recompôs-se, mas a falta de pontaria ia castigando os pupilos de Fábio Pereira ao intervalo.

No reinício, o Farense, antevendo a provável reação da Oliveirense, tentou controlar, mas os intentos do conjunto nortenho acabaram consumados. Serginho devolveu a igualdade na conversão do penálti ganho por Michel Lima e motivava o delírio do público afeto à Oliveirense, só que... novo desgosto estava por vir.

Praticamente no lance seguinte, Zach Muscat fulminou a baliza de Ricardo Ribeiro, na resposta a um canto de Marco Matias - 11ª assistência na época -, obrigando ao derradeiro assalto, que não viria a ser concretizado com sucesso, por parte dos homens de Oliveira de Azeméis.