Boas doses de sofrimento durante grande parte dos 90 minutos e um profundo alívio assim que István Kovács, o árbitro do encontro, apitou para o fim. A AS Roma, de José Mourinho e Rui Patrício, apurou-se para os quartos de final da Liga Europa graças a um nulo no País Basco, frente à Real Sociedad.
A intranquilidade rondou, quase sempre, a baliza de Rui Patrício. De forma muito mais acentuada na segunda parte, é certo, mas a verdade é que o guarda-redes português ainda foi obrigado a intervir pelo menos duas vezes para segurar o 0-0. As deficiências na finalização iam castigando a Real Sociedad que quase foi traída, em cima do intervalo. Para felicidade da turma de Imanol Alguacil, Smalling desviou com a mão e o nulo manteve-se no segundo tempo.
Aí, nesse período, o sufoco foi intenso. Praticamente em sentido único, os da casa dominaram, criaram... e não marcaram. A Roma esteve constantemente em apuros e encostada à sua área, colocando-se de joelhos quando Oyárzabal atirou à barra uma bola que não entrou por meros centímetros.
A posse de bola foi esmagadora - quase 70 por cento para os espanhóis - e a quantidade de passes assustadora: cinco vezes mais que os italianos (564 completados para 110), mas, para o fim, ficou o resultado (e a expulsão de Carlos Fernández por desaguisado com Smalling).
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