Com muito português pelo meio e num jogo de estudo por parte de Marco Silva e Lopetegui, o Fulham e o Wolverhampton não foram além do empate a uma bola, que acabou a saber a pouco para ambos os lados.
Num duelo muito falado em português, com cinco atletas lusos a começarem de início e ainda Marco Silva no banco de suplentes, o Fulham, a atravessar um grande momento de forma e próximo dos lugares europeus, recebia o aflito Wolverhampton, em busca do regresso aos seus melhores dias.
Talvez um pouco ao contrário do que se seria esperar à entrada para a partida, o Wolves foi a equipa que tentou assumir as rédeas do jogo, ao passo que o Fulham entrou mais na expectativa, e os forasteiros foram sabendo usar bem a largura do campo para circular e sair bem na transição, com Nélson Semedo em destaque na direita.
Não foi, por isso, de estranhar que os forasteiros fossem os primeiros a chegar ao golo, aos 23 minutos, e numa jogada com vários nomes conhecidos do futebol português: Matheus Nunes cruzou largo na esquerda, Jiménez, dentro da área, amorteceu de cabeça e Sarabia, de pé direito, atirou para o 0-1. Este golo despertou o Fulham, que foi obrigado a jogar mais à sua imagem, mas apenas na 2ª parte se viram claras melhorias, com as substituições.
Marco Silva soube jogar com o banco, chamou a jogo Lukic e Solomon ao intervalo e a dupla teve impacto imediato na partida, tornando o jogo dos londrinos bem menos previsível e acelerado, acabando mesmo por ser o fator diferenciador na partida. À passagem do minuto 64, o extremo israelita deambulou da esquerda para o meio, aproveitou o espaço dado e rematou cruzado para o golo da noite.
A partir daqui, o Wolves estava irreconhecível e não conseguia ligar jogo, nem mesmo depois da entrada de Podence e Moutinho, apenas chegando à área adversária nas arrancadas de Hugo Bueno. Já nos descontos, Carlos Vinícius, de cabeça, obrigou José Sá a uma enorme defesa e apenas isso segurou um empate que soube a pouco a todos.
1-1 | ||
Manor Solomon 64' | Pablo Sarabia 23' |