No último fôlego

O Ferreira do Zêzere/Stand Amilcareis foi ao Algarve vencer o Portimonense por 2x3. 

O golo foi marcado a escassos segundos do final, numa jogada de insistência, mas vale preciosos três pontos, que permite aos ribatejanos ultrapassar o Benfica na tabela.

O Portimonense segue uma posição acima da linha de água.

Muito desperdício

A partida foi animada desde o início, com ambas as equipas a procurarem ativamente o golo.

A bola andou sempre a rondar as balizas, mas Bruno Marques, de um lado, e Nilton, do outro, iam resolvendo.

Os forasteiros pareciam mais próximos do golo, mas aos 15’ Paulinho falhou por milímetros a oportunidade – a bola embateu no poste. Não marcou o Portimonense, adiantou-se o Ferreira aos 17’, com um golaço de Costelinha. É para ver e rever (provavelmente aqui no zerozero, na votação do melhor golo da jornada).

O Portimonense ficou tapado por faltas aos 18’, oferecendo um livre de 10 metros no mesmo minuto, que Xisto não converteu.

Logo a seguir, também o Ferreira ficou tapado por faltas, levando Rafa Stocker para os 10 metros já dentro do último minuto, mas Nilton defendeu com a cara, e segurou a vantagem pela margem mínima até ao intervalo.

Até ao último suspiro

A segunda parte recomeçou literalmente com o golo do Portimonense. Ainda nem 30 segundos tinham decorrido, e Alan Gitahy descobre Paulinho sozinho na área para o empate.

O golo trouxe do empate galvanizou os homens da casa, mas foi o Ferreira quem voltou a marcar, aos 25', numa iniciativa individual de Nicolas Tomé a castigar um erro do Portimonense. 

Os algarvios iam acumulando faltas, mas não baixavam os braços, e Sasse voltou a empatar a partida à passagem dos 30'. 

No minuto seguinte, os algarvios ficaram tapados por faltas, mas a toada de jogo manteve-se intensa, com as equipas a procurar o golo. Embalado pelos seus adeptos, o conjunto da casa era a equipa mais perigosa, dando muito trabalho a Nilton na baliza. 

A cerca de 10 segundos do fim, numa jogada de insistência em que o Portimonense se fica a queixar de um domínio de bola com a mão - que o árbitro, bem posicionado, não sancionou - Buzuzu faz o golo com um desvio à boca da baliza, para felicidade dos forasteiros.