Sevilla e Valencia, dois históricos do futebol espanhol, empataram esta terça-feira em jogo de abertura da décima ronda da Liga Santander, que só ficou decidido bem para lá de uma centena de minutos. O marcador registou 1-1, um resultado que esconde o final eletrizante que se viveu no Ramón Sánchez Pizjuán.
A partida começou com provas inegáveis de que Edinson Cavani estava em Sevilla. Três dias depois de se estrear a marcar pelo novo clube, com um bis na receção ao Elche (2-2), o ponta de lança uruguaio abriu o marcador logo ao sexto minuto com uma cabeçada certeira, facilitada pelo bom cruzamento de Foulquier e a má abordagem de Carmona.
O jogo, que contou com muitos conhecidos do futebol português (Acuña, Telles, Gudelj e Óliver na equipa da casa, Thierry, Samuel Lino e André Almeida nos visitantes), parecia correr de feição ao Valencia. Numa tentativa de reação, Sampaoli optou por tirar o jovem Carmona e lançar o capitão Navas aos 30 minutos, mas nem assim os che perderam o controlo.
O emblema andaluz entrou melhor na segunda parte e até teve um golo invalidado a Rafa Mir (o festejo de Sampaoli envelheceu muito mal), mas foi só no 86º minuto de jogo que os esforços valeram o empate, graças a uma excelente finalização de Lamela. O jogo parecia condenado à divisão de pontos, mas os minutos finais de descontos trouxeram caos absoluto...
Em transição, a equipa de Gattuso dispôs de uma bela chance para marcar. Não conseguiu, mas o árbitro identificou uma falta dura de Papu Gómez durante o lance e expulsou o argentino, antes de mudar de ideias via VAR: na consulta às imagens, optou por riscar a expulsão do ex-Atalanta, mas passou-a para Kike Salas, devido a uma segunda falta, e assinalou grande penalidade favorável aos visitantes.
Já para lá dos 102 minutos, no último momento do jogo, o capitão José Gayá foi chamado a cobrar o penálti, mas viu Bono defender. Um final inacreditável.
1-1 | ||
Erik Lamela 86' | Edinson Cavani 6' |