Três pontos, mas a que custo?

O momento não era, de todo, o melhor, mas a Roma ultrapassou o Lecce (2-1) com relativa facilidade, apesar do resultado magro. Rui Patrício, do lado dos romanos, foi titular e jogou os 90 minutos, ao contrário de Dybala, que marcou o segundo golo na partida e teve de sair. Soam os alarmes no quartel romano com a sua principal estrela de fora.

Depois da desilusão, a redenção. O conjunto de José Mourinho vinha de uma derrota contra o Bétis por 1-2 perante os seus adeptos e conseguiu, agora, mostrar uma versão melhor do seu futebol.

Morten Hjulmand tornou a tarefa dos forasteiros mais complicada quando, à passagem do minuto 22, foi expulso com vermelho direto. No entanto, a desvantagem trouxe o efeito contrário e Gabriel Strefezza aproveitou um mau alívio da equipa da casa para empatar a partida.

Na retoma dos balneários, voltou a aparecer o inevitável... Paulo Dybala! O argentino, através da marca da grande penalidade, colocou o seu grupo novamente na frente. Tudo corria de feição para o camisola 21, mas, passados poucos minutos, teve de abandonar o relvado. Ir do céu ao inferno num curto espaço de tempo num momento misto de felicidade e infelicidade.

Já a Roma manteve-se no céu durante todo o segundo tempo e conquistou os três pontos. Contas feitas, este triunfo permite a ascensão ao quinto lugar e remeter para a Lazio para o sexto posto.