Um jogo de sacríficio e um ponto que, na tabela classificativa, traduz-se num redondo zero, mas que para o Leixões tem um sabor especial. A equipa de Matosinhos foi até Penafiel empatar sem golos e anulou o ponto negativo com que começou o campeonato, num jogo em que a equipa do estreante Vítor Martins teve de viver com a adversidade durante toda a segunda parte.
Quando falamos em adversidade referimo-nos à expulsão de Zag, que viu o segundo cartão amarelo perto do final do primeiro tempo, numa altura em que o Leixões até estava a atravessar uma fase de crescimento, depois de um bom período por parte do Penafiel, que foi criando perigo por Feliz e Roberto.
A expulsão do médio do Leixões retirou qualquer ideia ofensiva à equipa de Matosinhos, que recuou linhas, juntou Ben Traoré aos centrais e assumiu o sacríficio. A missão passava por, pelo menos, levar um ponto para casa.
No Penafiel continuaram a sobressair os nomes de Feliz e de Roberto, mas ambos acabaram ofuscados pelo sotaque francês de Beunardeau, tão popular em Portugal durante o mês de agosto.
O guardião foi, juntamente com Traoré, o grande responsável pelo nulo que durou até final, ao realizar várias intervenções de grande nível que acabaram por ser decisivas para que o Leixões deixasse de ter um ponto negativo na tabela classificativa. Quanto ao Penafiel, apesar do empate, viram-se argumentos para que a equipa de Filipe Rocha seja considerada uma séria candidata à subida. Afinal de contas, os penafidelenses só voltam a encontrar Beunardeau na segunda volta do campeonato.
0-0 | ||