O Eléctrico recebeu e goleou o Candoso por 6x1. Sem a sua principal estrela, Thales, e ainda sem Pirica, o Candoso nunca demonstrou argumentos para contrariar a equipa da casa, que ao intervalo já vencia por 3x0.
Este é o terceiro jogo consecutivo em casa em que o conjunto orientado por João Freitas Pinto consegue uma vitória muito folgada, conseguindo sofrer poucos golos - no caso, apenas 1 - e manter o estatuto de terceira defesa menos batida da Liga, atrás de Sporting e Benfica.
Com este resultado, o Eléctrico iguala a Desportiva do Fundão no terceiro lugar, sendo que o Fundão ainda joga, a esta hora. Também o Lombos, que é 5.º, ainda joga, e os alentejanos poderão terminar a ronda ganhando mais vantagem para o principal perseguidor.
Já o Candoso poderá descer uma posição na tabela, caso o Azeméis vença em Viseu (jogo a decorrer, também), sendo que já foi igualado em pontos pelo SC Braga/AAUM e poderá sê-lo também pelo Leões de Porto Salvo (que a esta hora defronta o Sporting).
O Eléctrico foi melhor ao longo de todo o jogo, entrando na partida disposto a assumir o jogo, como é seu apanágio. É verdade que o Candoso não se sente desconfortável com esta situação, por norma, mas os alentejanos sabiam bem da valia dos vimaranenses, e rapidamente partiram em direção à baliza.
O Candoso respondia a espaços, quase sempre na sequência de erros adversários, mas foi mesmo a equipa da casa a abrir o ativo, à passagem do minuto 10’. O golo de Matheus não mexeu na dinâmica do jogo, e o Candoso sofreu uma contrariedade aos 14’, com a lesão de Sandro que teve que ser substituído por Henrique Antunes.
Dois minutos depois, Peixinho rematou de longe e bateu o recém entrado guardião. Ainda antes do intervalo, e já depois de Matheus enviar uma bola aos ferros, Daniel Airoso dilatou para 3x0 a vantagem do Eléctrico, a 28 segundos do intervalo.
No regresso dos balneários, o Candoso demorou menos de um minuto a reagir, reduzindo a desvantagem por intermédio e Vigário. Só que o Eléctrico não acusou o golo, e tratou de voltar aos 3 golos de vantagem, marcando dois minutos depois, por intermédio de Célio Coque.
O jogo estava mais animado nesta altura, com o Candoso a arriscar mais e a chegar mais perto de zonas de finalização.
A turma da casa respondia na mesma moeda, conseguindo traduzir o caudal ofensivo em golo uma vez mais, aos 29’, através de um bom trabalho do pivot John Lennon. Nesta fase, começavam a faltar ideias ao Candoso, que apostou no 5x4+GR a partir dos 35’, sendo que antes e depois da aposta vimaranense, Hugo Neves ficou próximo do golo, mas enviou aos ferros.
João Freitas Pinto quis responder na mesma moeda a Henrique Passos, apostando também no 5x4+GR, o que permitiu ao Eléctrico pausar o jogo e procurar finalizar com certeza. A estratégia surtiu efeito, e, aos 38’, Célio descobriu Russo sozinho, com o capitão alentejano a bisar, aos 38’, naquele que seria o último golo da partida.
6-1 | ||
Matheus 10' Peixinho 16' Daniel Airoso 20' Célio Coque 23' John Lennon 29' Russo 38' | João Vigário 21' |