Foi basicamente um jogo de sentido único e de total controlo do Manchester City, mas que só terminou com uma vitória pela margem mínima dos citizens. Na receção ao Wolves de Bruno Lage, Nélson Semedo, José Sá, João Moutinho, Rúben Neves, Podence, Trincão (estes dois últimos entraram na segunda parte) e Fábio Silva (não saiu do banco), a equipa de Bernardo Silva, João Cancelo e Rúben Dias (todos titulares) sentiu dificuldades para ultrapassar um adversário compacto e organizado que se viu obrigado a mudar de postura devido à expulsão de Raúl Jiménez ainda no primeiro tempo.
A primeira parte foi também ela dominada pela equipa da casa, embora sem grandes lances de perigo, e foi sofrendo algumas paragens, com o clímax a ser atingido em cima do intervalo. Jiménez recebeu duplo amarelo num curto espaço de tempo - e de forma infantil - e deixou o Wolves reduzido a 10 elementos para os segundos 45 minutos.
Ora, como seria de esperar, o City carregou no acelerador e foi criando inúmeras situações de golo. No entanto, a má pontaria e José Sá foram adiando uma vitória que só foi confirmada através de uma grande penalidade convertida por Sterling (66') e cometida pela mão de João Moutinho (lance foi ao VAR). Antes do fim, Kilman ainda obrigou Ederson a uma excelente defesa.
Com este resultado, o Manchester City chegou aos 38 pontos no primeiro lugar e o Wolves mantém os mesmos 21 no oitavo posto, correndo o risco de ser ultrapassado e de ver os da frente distanciarem-se.
1-0 | ||
Raheem Sterling 66' (g.p.) |