Casa de Klopp (e de Alisson) ruiu pelos cantos

O West Ham abriu logo com o golo, num canto pela direita a que Alisson saiu ao primeiro poste, mas atrapalhando-se perante a presença de Ogbonna, acabando por introduzir a bola na própria baliza (muitas dúvidas sobre se não seria falta).

Os hammers entusiasmaram-se com o golo e foram pressionando o Liverpool, que aos poucos foi crescendo no jogo, aproveitando também um Ogbonna condicionado, que foi assistido duas vezes antes de ter de sair, aos 22 minutos. O empate chegou de bola parada, já perto do intervalo, num espetacular livre batido de forma exímia por Alexander-Arnold.

Pensava-se que o Liverpool passava a estar por cima na ida para os balneários, mas aí foi o West Ham quem melhorou, passando a dividir o jogo, tendo uma bola à trave e vários momentos de ameaça até chegar mesmo ao golo: Bowen lançou Fornals, num contra-ataque que o espanhol finalizou na cara do guarda-redes.

Logo depois, e aí sem desculpas, um canto batido pelo mesmo Bowen, ao segundo poste, foi correspondido por Zouma, perante um Alisson que, de forma apática, ficou entre os postes quando parecia ter tempo para resolver.

Os hammers, completamente envolvidos no clima de êxtase dos adeptos, viram Origi reduzir, o que deu emoção aos últimos minutos, mas souberam travar as várias investidas de um Liverpool pouco capaz na hora da finalização.